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segunda-feira, 29 de agosto de 2022
Pesquisa: 56% dos brasileiros acreditam em melhoria das finanças pessoais até o fim do ano
Otimismo acompanha todos os perfis socioeconômicos, mas é maior para quem ganha mais, aponta estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a FSB, mostra que 56% dos brasileiros avaliam que a situação econômica pessoal vai melhorar até o fim do ano. Também de acordo com o estudo, 23% acham que não haverá mudança, e 16% acreditam que as dificuldades irão aumentar.
O otimismo em relação à situação econômica pessoal ocorre mesmo em meio à inflação de 10,07% nos últimos 12 meses, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, explica o que está por trás dessa avaliação.
“A gente acredita em duas coisas: uma delas é que a inflação aparentemente passou do seu pior ponto. Aquela sensação de alta generalizada nos preços parece ter ficado para trás e isso dá algum otimismo para a população”, acredita.
O segundo fator é a queda do desemprego. “A gente vê uma recuperação importante do mercado de trabalho. Então, as pessoas estão conseguindo emprego, sentindo-se mais seguras no seu próprio emprego e tem a crença de que isso deve continuar até o final do ano e, por isso, essa crença de uma situação econômica pessoal melhor”, completa.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil teve saldo 277.944 de vagas (diferença entre admissões e demissões) no mercado de trabalho no primeiro semestre deste ano. Em 2021, o saldo foi de quase 2,7 milhões.
Otimismo proporcional à renda
Embora haja confiança de que a situação econômica pessoal vai melhorar independentemente da faixa salarial, a expectativa de dias melhores aumenta conforme a renda sobe, indica o levantamento. Entre os entrevistados que ganham até um salário mínimo e meio, 53% creem que as finanças vão melhorar até o fim do ano. Essa é a percepção de 67% daqueles que recebem mais do que cinco salários mínimos.
Azevedo atribui essa diferença ao peso da inflação, principalmente dos alimentos sobre o orçamento das famílias mais pobres.
"Historicamente, até por conta dessa maior folga que as famílias com maior renda têm, elas se mostram um pouco mais otimistas. Além disso, dá para apontar também os preços dos alimentos, que são itens muito importantes para aquelas famílias com renda menor, que foram pesadamente elevados e a situação financeira foi muito prejudicada e, por isso, acaba que há um ceticismo maior com a melhora”, avalia.
Sobre a inflação, 64% dos entrevistados disseram que tiveram que reduzir gastos nos últimos seis meses. O percentual daqueles que fizeram cortes indicado na pesquisa de julho permaneceu igual ao do levantamento feito em abril.
Entre aqueles que reduziram gastos nos últimos seis meses, 37% apontaram que o grau de corte de despesas foi médio; 29%, grande; 17%, muito grande; e 15%, pequeno. Seis em cada dez entrevistados acreditam que a redução de gastos é temporária. Um a cada três creem que será permanente.
Foram entrevistadas 2.008 pessoas com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da federação, entre 23 e 26 de julho. O levantamento traz as percepções sobre a situação das finanças pessoais, hábitos de consumo, inflação e endividamento.
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Nova Lei do Gás leva o Brasil em direção ao que é praticado pelo mercado mundial
Para especialista, marco regulatório garante segurança jurídica para atração de investimentos. A Lei do Gás foi aprovada em maio de 2021 com a finalidade de abrir o mercado do setor no Brasil e deixá-lo mais competitivo
A Nova Lei do Gás leva o Brasil em direção ao que é praticado em países desenvolvidos, afirma o advogado Marcus Pessanha, especialista em direito administrativo e regulatório. “Certamente vai ao que é esperado pelo mercado mundial, vai em direção ao que é praticado fora do brasil, muito embora ainda não tenhamos sentido o retorno disso em termos mercadológicos”, destaca.
A nova legislação foi aprovada em maio de 2021 com a finalidade de abrir o mercado do setor no Brasil e deixá-lo mais competitivo, já que o ramo ainda é dominado pela Petrobras. Após quase sete anos de trâmite no Legislativo, a Lei nº 14.134 tem como principais mudanças a alteração do regime de concessão para o regime de autorização, as novas regras tarifárias e o acesso de terceiros aos gasodutos, unidades de tratamento e processamento de gás natural e terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL).
A tarifa do gás natural no Brasil é uma das mais altas do mundo e representa um obstáculo à competitividade da economia nacional. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 2021, o preço para o setor industrial foi, em média, de US$ 14 por milhão de BTU (unidade térmica britânica), mais do que o triplo do valor cobrado nos Estados Unidos e o dobro dos países europeus.
Ainda que Pessanha reconheça que o caminho para se sentir de fato os efeitos do novo marco regulatório seja longo, o advogado destaca que a aprovação da lei garante segurança jurídica para a atração de investidores.
“Certamente agrega maior segurança jurídica ao segmento de gás, uma vez que as mudanças necessárias para que tenhamos a flexibilização e aporte maior de recursos de investidores serão feitas justamente por meio de lei, não por atos normativos, regulamentos e decretos”, conclui.
O governo federal estima que a nova lei tenha efeitos diretos na redução da burocracia existente para a construção de gasodutos, que são tubulações utilizadas para transportar gás natural. Consequentemente, espera-se diminuição de custo no transporte, geração de empregos e, principalmente, atração de investimentos.
Governo espera investimentos altos
A expectativa com o novo marco regulatório é atrair capital da ordem de R$ 74 bilhões e gerar cerca de 33 mil novos empregos em 10 anos, segundo levantamento do Ministério de Minas e Energia (MME).
Para a advogada especialista em Controle Externo da Administração Pública e mestre em Economia, Taciana Salera Alves, a abertura do mercado de gás no Brasil terá impacto direto no preço final, tanto para o consumidor final quanto para as indústrias.
“A lei veio com o principal propósito de atrair novos investimentos,
garantir a abertura do mercado de gás natural no Brasil e, com isso,
diante de uma maior oferta do produto, reduzir o preço para
consumidores. Hoje, temos, talvez, uma demanda reprimida por esse
combustível em virtude do seu alto valor”, avalia Alves.
Especialistas explicam causas e efeitos positivos da queda da taxa de desemprego na economia
Segundo o IBGE, taxa de desocupação foi de 9,3% no trimestre que acabou em junho, a menor em sete anos. É o melhor índice desde o início do atual governo
Há sete anos o Brasil não registrava uma taxa de desemprego tão baixa. A mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a taxa de desocupação ficou em 9,3% no trimestre que acabou em junho. É a menor porcentagem de brasileiros fora do mercado de trabalho para o mesmo período desde 2015, quando o índice fechou em 8,4%. Especialistas explicaram ao Brasil 61 as causas da queda constante do desemprego no país e os efeitos positivos na economia.
A taxa de desocupação no Brasil vem caindo desde março do ano passado – exceção feita à alta de 0,1% na virada de 2021 para 2022. À época, o país se aproximava do pico da segunda onda da pandemia de Covid-19, e a atividade econômica sofria inúmeras restrições. O desemprego atingiu 14,9% das pessoas na força de trabalho, o pior resultado desde 2012, quando a série histórica começou.
Para Fernanda Mansano, economista-chefe do Grupo Empiricus, a queda do desemprego se explica pela reabertura das atividades e pelas medidas de estímulo do governo à economia. “O setor de serviços foi o setor mais afetado pelo isolamento social. Então, quando a gente começa a observar a maior mobilidade, a gente começa a ver esse setor de serviços reagindo e contratando novamente”, explica.
“Principalmente no segundo trimestre a gente teve a liberação do FGTS, antecipação de décimo terceiro, muitos reajustes de salários. O conjunto disso tudo acaba estimulando a economia, principalmente pelo lado da demanda. Então, as pessoas estão comprando mais bens e serviços e, consequentemente, as empresas continuam vendendo mais e contratando mais para atender essa demanda que está mais aquecida”, completa Mansano.
Pierre Souza, professor de Finanças Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), diz que a queda contínua da taxa de desemprego é “surpreendente”. “Não tem uma atividade econômica que está com uma elevação de PIB super significativa, tem inflação alta, os juros estão altos, então tem surpreendido essa contínua melhora no índice de desocupação”, diz.
O especialista explica que o aumento no número de pessoas no mercado de trabalho era esperado com o arrefecimento da pandemia, e cita a contribuição do setor de serviços, que responde por cerca de 70% do PIB do país. “É o setor que foi mais impactado pela pandemia, naturalmente, porque foi aquele em que as pessoas foram impedidas de trabalhar, mas é o setor, agora, que mais se supera, porque as pessoas estão voltando a consumir, a circular”, destaca.
De acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o país tem um saldo positivo de 4.106.419 empregos de janeiro do ano passado a junho deste ano. O setor de serviços gerou 2.031.372 novas vagas, quase metade do total.
Contribuição dos pequenos negócios
As micro e pequenas empresas são as que mais contribuem para o crescimento do mercado de trabalho no Brasil. De acordo com o Sebrae, a partir de dados do Caged, as MPE foram responsáveis por 961,9 mil vagas de emprego (72,1% do total) no primeiro semestre deste ano. Destaque para as micro e pequenas empresas do setor de serviços, que registraram saldo positivo de 533 mil postos de trabalho (diferença entre admissões e demissões) no período.
O empresário Max Alexandre Martins é dono de um negócio que confecciona roupas no município de Balneário Gaivotas-SC. O cenário melhorou em 2022, após dois anos em que o objetivo da empresa foi “sobreviver” em meio à crise econômica da pandemia. “Esse ano, com a vacinação, com a população mais segura, apesar de a inflação estar alta e diminuir um pouco o poder de compra, a gente consegue ter uma perspectiva de produção para os próximos meses”, diz.
A empresa de Alexandre tem 25 funcionários e fez contratações há pouco tempo. Segundo o empresário, o negócio poderia ter o dobro de trabalhadores, mas a falta de mão-de-obra qualificada impede a ampliação do quadro de funcionários. "Eu quero fazer contratações mais pontuais. Tem que ter experiência, tem que ter algum atrativo para eu contratar. Durante algum tempo eu contratei, ensinei a pessoa, mas agora eu estou tentando contratar pessoas que realmente saibam costurar. Estarei contratando para os próximos meses, mas a pessoa tem que ser profissional”, descreve.
Mohara Cristina tem uma pequena empresa que vende roupas femininas em Brasília-DF. Ela conta que a “demanda aumentou significativamente” há cerca de três meses, o que a obrigou a contratar outra funcionária para o atendimento. “A demanda aumentou 30%. E a percepção é de aumentar ainda mais esse mês. Provavelmente, a gente vai precisar de uma outra social media pra cuidar da parte do Instagram, do site, porque a gente tem o nosso e-commerce também”, projeta.
Ela atribui a maior procura à melhora do próprio produto e da organização interna do negócio, mas ressalta que seria difícil as vendas deslancharem sem a reabertura da economia. “Eu acredito que as clientes estejam mais seguras em gastar depois dessa muvuca da pandemia. Estou bem confiante, inclusive fazendo apostas para aumentar cada vez mais a nossa demanda, cada vez mais a equipe esse ano”, pontua.
Círculo virtuoso
A queda do desemprego é um indicador positivo por si só. Mas o fato de mais pessoas estarem empregadas – a maior quantidade da história em números absolutos, segundo o IBGE – também ajuda a formar um círculo virtuoso na economia, explica Pierre Souza. “O maior benefício seria na questão do consumo, porque eu tenho mais gente empregada, ou seja, eu tenho mais gente com poder aquisitivo”, afirma.
Se as pessoas consomem mais, a indústria, os serviços e a agricultura tendem a aumentar a produção e, por consequência, precisam contratar mais pessoas para atender à demanda crescente. Rodrigo Leite, professor de Finanças e Controle Gerencial do Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica que o aumento do emprego é um dos fatores que contribui para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
“Estamos vendo a cada Boletim Focus um aumento na previsão de PIB. Porque quanto mais emprego você gera, mais renda você dá às pessoas, maior o consumo e, por isso, mais a economia se aquece e você tem um aumento do PIB”, detalha.
Fernanda Mansano destaca que as pessoas com carteira assinada têm acesso a linhas de crédito com taxas menores. “Isso é positivo porque você acaba estimulando o crédito também na economia e, se mais pessoas [estão] empregadas, a chance de aumento de inadimplência também é menor. Então, isso também acaba, de certa forma, sendo positivo, de forma geral, para o crescimento econômico”.
Projeção
Para Rodrigo, a taxa de desemprego deve continuar caindo ao longo do ano. “Deve fechar perto de 9%, de acordo com as expectativas de mercado”. A dúvida, segundo ele, é se o rendimento mensal real vai subir. No ano, o indicador acumula queda de 5,1%.
“O ponto que falta nessa conta toda é a questão da renda, porque a gente não está vendo a renda aumentar de forma significativa. Ou seja, tem mais gente empregada, mas com salários relativamente estáveis ou, inclusive, perdendo o poder de compra”, explica Pierre.
Ele ressalta que a desocupação tende a cair ainda mais no fim do ano. “A gente caminha para uma época de datas comemorativas. Tem dia das crianças, final de ano, que são momentos que geralmente o desemprego também cai, ou seja, o momento é positivo”, finaliza.
IPCA de julho é indicativo de que inflação pode começar a recuar, apontam especialistas
Desemprego apresenta queda em diferentes índices e alcança cenários da pré-pandemia
“Quem não inova fica para trás", diz diretor executivo da Abimaq ao destacar importância de novas tecnologias na indústria
Em entrevista exclusiva ao portal Brasil61.com, João Alfredo Delgado diz que o setor tem boa empregabilidade, mas Brasil precisa investir mais em capacitação profissional
A indústria é um dos setores que mais emprega no Brasil. De acordo com a Sondagem Industrial, pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de evolução do número de empregados foi de 51,2 pontos em julho. Pela metodologia da pesquisa, valores acima de 50 indicam aumento no emprego frente ao mês anterior. No entanto, o Brasil precisa investir no aperfeiçoamento e na qualificação de pelo menos 9,6 milhões de trabalhadores em ocupações industriais nos próximos três anos.
Em entrevista ao portal Brasil 61.com, o diretor executivo de Inovação de Tecnologia da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), João Alfredo Delgado, falou sobre a importância de se investir em novas tecnologias, e também sobre a necessidade de qualificar trabalhadores para o mercado de trabalho.
Confira a entrevista
Brasil 61: A indústria é um dos setores que mais emprega no Brasil. No mês de junho, por exemplo, houve um saldo de admissões de 41.517 contratações. Como o país tem investido na capacitação de profissionais para atender às demandas do setor? Além disso, o que o senhor acha do senso comum de que a chegada de novas tecnologias representaria queda na empregabilidade?
João Alfredo Delgado, diretor executivo de Inovação de Tecnologia da Abimaq: “É uma falácia dizer que as novas tecnologias representam uma queda na empregabilidade. Em um primeiro momento, até pode ser. Isso sempre aconteceu no mundo. Quando saímos de um contexto agrícola e entramos na revolução industrial, por exemplo, houve uma quebra de paradigma. O problema da empregabilidade é um problema de tempo. O tempo da transformação digital é muito rápido, mas as pessoas levam um tempo para se formar e para aprender. Por conta dessa celeridade, às vezes não temos no mercado profissionais como se deseja. Então, acredito que precisamos de uma reforma no ensino de forma que eu consiga fazer matérias isoladas. Por exemplo, em vez de ter um engenheiro que saiba tudo, é melhor fazer com que ele adicione algumas matérias que eu precise. Então vou treiná-lo em big data, em sensores ou integração de sistemas. O Brasil tem investido? Bom, ele fez a reforma do ensino médio, mas a grande reforma não foi feita. Temos que dar um conhecimento amplo, mas estamos dando peso igual para tudo e isso tem que ser reformulado.”
Brasil 61: Na sua avaliação, qual a importância do investimento em inovação para a indústria? Nesse sentido, você acredita que a transformação digital e a Indústria 4.0 podem contribuir para a evolução do setor, sobretudo quanto à produtividade?
João Alfredo Delgado, diretor executivo de Inovação de Tecnologia da Abimaq: “Quem não inova fica para trás. Todo mundo busca o que o consumidor quer, ou seja, produtos melhores a preços menores. Então, se você não inova, fica para trás e para de vender. Nesse sentido, a inovação é fundamental, é a raiz da sobrevivência de qualquer setor. Mas, para a indústria, é fundamental. A transformação digital é imprescindível, porque hoje estamos em um mundo conectado e isso dá um salto muito grande na produtividade, porque você consegue resolver vários problemas que antes não poderiam ser resolvidos, pois não se tinha a tecnologia adequada. Na transformação digital, você consegue fazer coisas que antes não eram possíveis, como recolher dados de forma on-line e, ao mesmo tempo, monitorar à distância e fazer manutenções preditivas. Mas, tudo isso só faz sentido se eu melhorar a produtividade.”
Brasil 61: A indústria tem uma lista com o que considera como as profissões do futuro. Diante disso, a preparação para esse quadro precisa vir simultaneamente com a chegada do profissional ao mercado de trabalho?
João Alfredo Delgado, diretor executivo de Inovação de Tecnologia da Abimaq: “Eu acho que tem que fazer junto. Ontem você não precisava de analista de dados do jeito que se precisa hoje. Anteriormente você precisava de analista de integração de sistemas, mas não no volume que se precisa hoje. Todos os setores têm que contribuir com isso. Como? Eu posso colocar um treinamento direcionado dentro da minha empresa, levando em conta as minhas necessidades.”
Brasil 61: A Resolução no 6/2021 do Conselho Nacional de Política Energética determinou ao Ministério de Minas e Energia que, em cooperação com outras pastas, como o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações, elabore proposta de diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio. O que a Abimaq pensa sobre esse tema, principalmente sobre o chamado hidrogênio sustentável? E sobre todo o processo que abrange a ideia de descarbonização?
João Alfredo Delgado, diretor executivo de Inovação de Tecnologia da Abimaq: “Energia
é um tema fundamental para o mundo. Nesse aspecto, o Brasil está,
evidentemente, melhor do que outro país, porque temos energia
sustentável aqui. Temos mais oportunidade porque temos vento, água do
mar e também temos condições de exportar hidrogênio para o mundo. Eu
posso fazer hidrogênio a partir do etanol. Eu já tenho biomassa. Então,
todas essas questões das energias renováveis vão ser fundamentais na
questão da descarbonização. Isso é importante porque o Brasil é um dos
maiores produtores de hidrogênio verde do mundo.”
INDICADORES: café arábica registra alta no preço nesta segunda-feira (29)
No mercado financeiro, o preço da saca de 60 quilos do milho teve salto de 0,35% e é negociada a R$ 83,60
A saca de 60 quilos do café arábica começou a segunda-feira (29) com alta de 0,14% no preço e é vendida a R$ 1.351,64 na cidade de São Paulo. Já o café robusta teve redução no valor. A baixa foi de 0,55% e a saca é comercializada a R$ 747,21 para retirada no Espírito Santo.
O açúcar cristal teve diminuição de 0,27% no preço e o produto é vendido a R$ 128,08 em São Paulo. Em Santos, no litoral paulista, o valor da saca de 50 quilos, sem impostos, subiu 1,26% e a mercadoria é comercializada a R$ 124,82.
Após reforma, ações trabalhistas tiveram queda de 43% em cinco anos
Defesa Civil Nacional divulga previsão climática para setembro e outubro
No mercado financeiro, o preço da saca de 60 quilos do milho teve
salto de 0,35% e é negociada a R$ 83,60. Em Cascavel, no Paraná, o preço
é R$ 82. Em Rondonópolis, no Mato Grosso, o milho é vendido a R$ 73. Em
Uberaba, Minas Gerais, o preço à vista é R$ 75. Os valores são do Canal
Rural e Cepea.
INDICADORES: preço do boi gordo sobe nesta segunda-feira (29)
No mercado financeiro, o preço da carcaça suína especial teve recuo de 1,59% e o produto é negociado a R$ 10,52
A cotação da arroba do boi gordo começou a segunda-feira (29) com alta de 3,24% e o produto é negociado a R$ 323,60 em São Paulo. Em Goiânia, o produto é vendido à vista a R$ 274. Já em Barretos e Araçatuba, em São Paulo, a arroba é comercializada a R$ 286,50.
O preço do quilo do frango congelado não sofreu variação e o produto ainda é vendido a R$ 7,96. Já o preço do quilo do frango resfriado caiu 0,12% e a mercadoria é comercializada a R$ 7,99.
Após reforma, ações trabalhistas tiveram queda de 43% em cinco anos
Defesa Civil Nacional divulga previsão climática para setembro e outubro
No mercado financeiro, o preço da carcaça suína especial teve recuo
de 1,59% e o produto é negociado a R$ 10,52. Em Minas Gerais, o suíno
vivo é vendido a R$ 7,35. No Paraná, o produto é comercializado à vista a
R$ 6,70. Os valores são do Canal Rural e Cepea.