cidades como Espigão d’Oeste recebem atenção especial. O Índice de Infestação Predial de lá, nos dados liberados em novembro, alcançou o valor de 10,5, considerado de risco de exposição altíssimo.
Para
as autoridades de saúde, o fim do ano é fundamental no combate contra o
mosquito Aedes aegypti. Nesse período, com a alternância de chuvas e
calor, os ovos do inseto eclodem em ambientes líquidos e podem
sobreviver até que poças e espaços se encham de água. Por causa disso, o
governo de Rondônia se preocupa em tomar medidas antes que as águas
caiam sobre os municípios. Como explica a coordenadora do Programa de
Dengue e outras Arboviroses do estado, Bárbara Moura Lopes, detalha.
“Nós estamos passando por nossos municípios, em que devemos fazer educação em saúde, mutirões de limpeza, incentivar os moradores a fazer a limpeza no seu quintal. Hoje, nosso estado conta com 7 municípios com Índice de Infestação em estado de risco e 30 em estado de alerta. E os criadouros principais são os lixos e os pneus”.
“Nós estamos passando por nossos municípios, em que devemos fazer educação em saúde, mutirões de limpeza, incentivar os moradores a fazer a limpeza no seu quintal. Hoje, nosso estado conta com 7 municípios com Índice de Infestação em estado de risco e 30 em estado de alerta. E os criadouros principais são os lixos e os pneus”.
As ações são promovidas com os municípios e bairros com índices mais
preocupantes. É por isso que cidades como Espigão d’Oeste recebem
atenção especial. O Índice de Infestação Predial de lá, nos dados
liberados em novembro, alcançou o valor de 10,5, considerado de risco de
exposição altíssimo. O valor indica a quantidade de imóveis com
presença do mosquito. Com um número tão alto, é mais fácil que ele
infecte mais pessoas.
Morador do bairro Morada do Sol, o servidor público Adalberto Coelho,
de 52 anos, não ficou surpreso quando percebeu que estava com febre,
dores na articulação, indisposto e sem apetite. Foi logo atrás do
diagnóstico que confirmasse a dengue. Depois, ainda vieram manchas no
corpo e coceiras. A suspeita antecipada do que era a doença estava
diretamente relacionada com os índices do município.
“Olha, aqui a gente tem o mosquito praticamente em todos os bairros da cidade, mas pode ter sido até mesmo no bairro onde eu moro, na minha casa ou, às vezes, até mesmo no meu trabalho. Porque ele ataca mais durante o dia, né? É muito difícil a gente precisar o local aonde a gente foi contaminado”.
“Olha, aqui a gente tem o mosquito praticamente em todos os bairros da cidade, mas pode ter sido até mesmo no bairro onde eu moro, na minha casa ou, às vezes, até mesmo no meu trabalho. Porque ele ataca mais durante o dia, né? É muito difícil a gente precisar o local aonde a gente foi contaminado”.
O estado ainda conta com outros 6 em estado de alerta, acima de 4 no
Índice de Infestação Predial. E os números de infecção não baixam. De
janeiro até 4 de novembro de 2019, a diminuição de casos de dengue é
semelhante ao mesmo período de 2018. São 1.792 notificações, comparadas
com as 1.835 do ano anterior. E nos dois houve um óbito pela doença.
Então, em caso de suspeita, com o surgimento de qualquer sintoma, é
fundamental procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico
e prescrição dos medicamentos. A automedicação deve ser evitada, pois
pode piorar as condições físicas e até levar à morte. Os tratamentos são
oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de
Saúde, o SUS.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa.
Proteja a sua família. Para mais informações, acesse
saude.gov.br/combateaedes.
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