Durante dois dias, os profissionais de nove países da América Latina compartilharam experiências e fortaleceram a capacidade de realizar diagnósticos nacionais e regionais.
O
Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da
Saúde (Opas) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), promoveu uma
capacitação técnica com representantes de nove países da América Latina
sobre como diagnosticar e atuar na emergência de saúde pública com o
novo coronavírus. O Brasil é referência mundial para o diagnóstico
laboratorial de vírus respiratórios. Durante dois dias, os profissionais
puderam compartilhar experiências e fortaleceram a capacidade de
realizar diagnósticos nacionais e regional. Também foi possível garantir
que os Estados Membros da Região das Américas estejam preparados para
responder à emergência sanitária, com a utilização dos mesmos protocolos
de análise preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e já
usados pelo no Brasil. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde
do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, essa estratégia vai
melhorar atuação do governo brasileiro em favor da saúde do cidadão.
“Depois de todas as emergências, todos os países que utilizarem, que
fizerem as suas lições aprendidas. Por que não basta enfrentar bem uma
emergência, mas, principalmente, olhar para trás e ver o que pode ser
aprimorado, o que deu certo, o que pode ser aprimorado, o que que não
deu certo e o que deve ser feito para que, em situações similares ou
situações de emergência de modo geral, possa ser aprimorada a resposta.
Sempre é possível melhorar”.
O encontro contou com especialistas da Argentina, Bolívia, Chile,
Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. Recentemente, o
Laboratório da Fiocruz realizou o treinamento de profissionais dos
Institutos Evandro Chagas, do Pará, e Instituto Adolfo Lutz, de São
Paulo, ajudando a descentralizar o diagnóstico na rede brasileira, o que
gerou maior agilidade na investigação de casos suspeitos.
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