Mais de 500 militares do Corpo de Bombeiros vão dar suporte às equipes de Vigilância Ambiental.
Os
primeiros meses de 2020 são de intensificação das ações de combate ao
mosquito transmissor da dengue, no Distrito Federal. A doença foi
responsável pela morte de 62 pessoas, no ano passado, no DF. Ao todo,
foram registrados 53,9 mil casos suspeitos. Os números são da Secretaria
de Saúde.
Com o objetivo de impedir que esse quadro se repita, mais de 500
militares do Corpo de Bombeiros vão dar suporte às equipes de Vigilância
Ambiental. Em janeiro, esse contingente vistoriou residências nas
regiões do Guará, São Sebastião, Sobradinho, Fercal e Planaltina. A
escolha das cidades foi feita com base nos índices de infestação.
O gerente da Gerência de Vetores de animais peçonhentos da Diretoria
da Vigilância Ambiental, Reginaldo Braga, afirma que os militares
receberam treinamento adequado e estão preparados para inspecionar,
tratar ou eliminar possíveis criadouros, além de orientar a população
com dicas de como impedir a proliferação do mosquito.
Mesmo com a ajuda do Corpo de Bombeiros, Braga reforça que a maior
contribuição tem que ser dada pelos moradores, já que a eliminação de
focos é uma tarefa simples, mas que precisa ser contínua.
“O nosso trabalho, somente, não vai resolver o problema. Nós
precisamos ter uma conscientização enorme do morador, porque o agente de
saúde na casa dele, durante 24 hora, é ele mesmo. No dia que eu passo,
identifico o problema, oriento o morador e peço que ele tire pelo menos
10 minutos por semana para identificar possíveis criadouros no lote e
eliminar. Isso vai nos ajudar muito.”
A população do DF tem à disposição 518 agentes de combate ao
mosquito, que circulam pelas regiões administrativas periodicamente.
Cada agente visita, no mínimo, 20 imóveis por dia. De acordo com a
Secretaria de Saúde, 2019 terminou sem que 35% das residências fossem
vistoriadas. O principal motivo foi a ausência dos moradores no momento
da visita dos profissionais.
O envolvimento dos moradores no combate ao mosquito é importante para
evitar a propagação das doenças que ele transmite. A estudante Isabela
Guimarães, de 21 anos, foi uma das vítimas. A moradora de Vicente Pires
foi picada pelo mosquito no ano passado e contraiu dengue. Com os
sintomas da doença, ela conta que foi difícil manter a rotina que
vivia.
“Eu sentia muita fraqueza, muita dor no corpo, atrás do joelho, atrás
dos olhos. Eu não conseguia levantar da cama. Eu tive muita febre e não
conseguia comer nada.”
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa.
Proteja a sua família. Para mais informações, acesse
saude.gov.br/combateaedes.
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