Óleo brasileiro tem menor teor de enxofre e cumpre exigência da Organização Marítima Internacional (IMO) para o uso na navegação
As
novas regras da Organização Marítima Internacional (IMO) para reduzir a
emissão de enxofre tem ajudado a manter altos o valor do petróleo do
pré-sal e os lucros da Petrobrás. Isso porque o produto das reservas
brasileiras tem baixo teor de enxofre, o que o torna menos poluente. As
regras da IMO são voltadas para o óleo utilizado na navegação e
começaram a valer em janeiro. A medida já era prevista, então nos
últimos anos a estatal investiu em métodos para diminuir a quantidade de
enxofre em seus produtos. Por isso, desde o ano passado o petróleo do
pré-sal vem sendo valorizado. No começo de 2019 barril era cerca de US$
4,15 mais barato do que o petróleo Brent, produto estrangeiro usado como
referência para o preço do óleo no mundo. No final do ano, o produto
brasileiro chegou a ser vendido US$ 4 mais caro do que o Brent. Esse foi
um dos fatores que contribuíram para que a Petrobras registrasse o
lucro recorde de R$ 40,1 bilhões em 2019, aumento de mais de 55% em
relação ao ano anterior.
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