Segundo a infectologista Heloisa Ravagnani, esse grupo pode ter o quadro agravado por conta da baixa imunidade
Os
idosos estão entre as pessoas que têm mais risco de serem infectadas
pelo novo coronavírus (Covid-19). A justificativa para isso, segundo a
infectologista Heloisa Ravagnani, é que esse grupo pode ter o quadro
agravado por conta da baixa imunidade. Doenças, como diabetes, problemas
associados aos rins e ao coração, também contribuem para a evolução da
síndrome respiratória causada pelo vírus. Para se prevenir, Heloisa traz
algumas recomendações que devem ser seguidas não apenas por idosos, mas
também por quem convive com essas pessoas e por portadores de doenças
crônicas.
“As preocupações devem ser evitar aglomerações, ficar próximo de pessoas que estejam tossindo ou doentes de alguma outra forma ou que tenham febre. Idealmente, higienizar as mãos várias vezes ao dia com álcool em gel ou água e sabão. Também é recomendado não tossir na mão, mas sim na dobra do cotovelo. Além disso, é bom evitar levar as mãos aos olhos, ao nariz e à boca”, orienta.
“As preocupações devem ser evitar aglomerações, ficar próximo de pessoas que estejam tossindo ou doentes de alguma outra forma ou que tenham febre. Idealmente, higienizar as mãos várias vezes ao dia com álcool em gel ou água e sabão. Também é recomendado não tossir na mão, mas sim na dobra do cotovelo. Além disso, é bom evitar levar as mãos aos olhos, ao nariz e à boca”, orienta.
Vale ressaltar que o uso do álcool em gel ou líquido é ineficiente na
higienização quando as mãos estiverem sujas, com secreção ou após
contato com algum lugar úmido. Nesses casos, a melhor opção é fazer a
limpeza com água e sabão. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
reforça que os brasileiros precisam preservar o grupo de risco para,
mais adiante, o país controlar o avanço do coronavírus.
“Esse é o grupo [idosos] que queremos superproteger. Porque quando os jovens chegam em um determinado ponto em que todos eles já têm imunidade, o vírus não consegue pular de pessoa em pessoa, caindo assim, o número de casos. Quanto menos pessoas com doenças crônicas e idosos infectados nós tivermos, menos utilizaremos os nossos sistemas hospitalares”, afirma.
“Esse é o grupo [idosos] que queremos superproteger. Porque quando os jovens chegam em um determinado ponto em que todos eles já têm imunidade, o vírus não consegue pular de pessoa em pessoa, caindo assim, o número de casos. Quanto menos pessoas com doenças crônicas e idosos infectados nós tivermos, menos utilizaremos os nossos sistemas hospitalares”, afirma.
Como medida de proteção ao coronavírus, o Ministério da Saúde decidiu
que idosos e trabalhadores da saúde serão o público-alvo da Campanha
Nacional de Vacinação contra o Influenza, vírus que causa a gripe comum.
A vacina é uma proteção aos quadros de doenças respiratórias mais
comuns, que dependendo da gravidade, podem levar à morte.
A priorização dos idosos nessa primeira etapa, que começa no dia 23
de março, é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a
descartarem as influenzas na triagem e acelerarem o diagnóstico para a
Covid 19, mesmo diante da não eficácia da vacina contra o coronavírus.
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