segunda-feira, 6 de abril de 2020

11 municípios da microrregião de Guaratinguetá (SP) respondem por quase 10 mil casos notificados de dengue, em 2020

Dados da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo revelam que 11 cidades dessa localidade notificaram mais de 9 mil casos de dengue

 

Foto: Divulgação

O mosquito Aedes aegypti tem feito vítimas em todo o país e umas das áreas mais afetadas é a microrregião de Guaratinguetá (SP). Dados da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo revelam que 11 cidades dessa localidade notificaram mais de 9 mil casos de dengue, entre janeiro de fevereiro deste ano. Ao todo, mais de 6 mil foram confirmados. As localidades mais afetadas são Guaratinguetá, Cruzeiro, Lorena e Potim.
O estado de São Paulo registrou 19 mortes em decorrência da dengue em 2020, segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em março. Em relação à chikungunya, outra doença transmitida pelo Aedes, o estado teve 391 casos prováveis notificados. Já a Zika é responsável por 131 ocorrências entre os paulistas. 



O médico sanitarista e pesquisador da Fiocruz, Cláudio Maierovitch, explica que as três doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, mas por vírus diferentes. Por isso, segundo o especialista, os sintomas, apesar de parecidos, apresentam diferenças entre eles.
“A dengue tem como marcas características dor de cabeça muito forte, especialmente atrás dos olhos, febre alta e dores no corpo inteiro. A chikungunya, tem como sua marca principal a dor nas articulações e a dificuldade de caminhar e de ficar em pé. A pessoa tende a ficar com o corpo curvo, e deitado na cama. No caso de Zika, a marca principal são as manchas na pele que aparecem antes da febre, em geral acompanhadas de coceiras no corpo e vermelhidão nos olhos.”
O Ministério da Saúde reforça quanto aos cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti. No site do órgão (saude.gov.br) há várias dicas de como os moradores devem manter suas casas limpas e fazer a higienização pelo menos uma vez na semana.
O Secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, alerta que o período de maior incidência da dengue no país vai coincidir, muito provavelmente, com o pico de contaminação do COVID-19 e, por isso, é fundamental que a população aproveite a quarentena para, também, se proteger do mosquito transmissor.

“Nós teremos, pelo menos, três epidemias simultâneas: coronavírus, que é uma novidade; teremos Influenza, que é uma rotina, todo ano acontece, e teremos, também, o pico de dengue. Então, é fundamental, e eu tenho chamado atenção, aproveitem que estão em casa e limpem o quintal, eliminem os focos de dengue”. 
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.


Agência do Rádio

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