Decano do STF atendeu a pedido do procurador-geral República, Augusto Aras
O
ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, autorizou
inquérito para apurar a conduta do presidente Jair Bolsonaro. A decisão
ocorre alguns dias após declarações do ex-ministro da Justiça, Sérgio
Moro.
Na última sexta-feira(24/04), quando
anunciou seu pedido de demissão, o ex-juiz federal afirmou que Bolsonaro
exonerou o então diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo, porque
queria ter alguém do "contato pessoal dele [na PF] para poder ligar e
colher relatórios de inteligência".
O presidente rebateu a acusação ao
afirmar que não interfere politicamente na Polícia Federal e que Moro
mentiu. A decisão do decano do STF atende pedido de Augusto Aras,
procurador-geral da República.
Para a PGR, a fala de Moro pode resultar
em, pelo menos, oito crimes: falsidade ideológica, coação no curso do
processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça,
corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a
honra.
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