Projeto “FIEG Mais Solidária” distribui cestas básicas e itens de higiene e limpeza com apoio de empresários e sindicatos; idealizadora afirma que doações levam “amor e esperança às pessoas”
Em
tempos de pandemia, a solidariedade tem falado mais alto no estado. A
Federação das Indústrias (FIEG) promove a entrega de cestas básicas a
famílias necessitadas por meio do projeto “FIEG Mais Solidária”. Na
última sexta-feira (3), foram distribuídas 200 cestas básicas, mil
litros de leite, 300 pacotes de fraldas, além de roupas e kits de
higiene. As doações vêm da mobilização de indústrias e empresários, que
envolveu Instituto Hebrom, Associação dos Empregados do Sistema FIEG
(Aesfieg), Moinho Vitória, Sindicato da Indústria Extrativa do Estado de
Goiás e do Distrito Federal (SIEEG-DF), Sindicato das Indústrias de
Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite) e Ontex.
Seis instituições receberam os produtos:
Igreja Nação Profética – Ministério Resgate; Igreja Evangélica
Assembleia de Deus, Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, Paróquia
São Pio Décimo, Associação Comunidade Luz da Vida e Projeto Elevando
Amor.
Para Francisca Barbosa da Silva, do
Projeto Elevando Amor, as doações chegaram em boa hora. “Com os
alimentos, leite, roupas que recebemos aqui, nós vamos conseguir ajudar
mais de 200 famílias”, afirmou. O projeto de Francisca existe há 17 anos
e atende famílias que moram no lixão de Aparecida de Goiânia e outras
que vivem nas ruas.
A FIEG Mais Solidária também já entregou
uma tonelada de alimentos à Associação Beneficente Casa de Davi, que
presta assistência gratuita a dependentes químicos e acolhe pessoas em
situação de rua em Abadia de Goiás. A doação foi recolhida por meio do
programa “Terça no Teatro”, promovido pela FIEG e por uma TV local, que
troca ingressos para atrações artísticas por comida.
“Essa ação nos ajudou muito nesse tempo
de pandemia porque as pessoas se afastam”, comenta o responsável pela
associação, Marcos Antônio da Silva Moraes. A Casa de Davi atende cerca
de 120 pessoas, entre homens, mulheres e travestis, em três casas
separadas. Segundo ele, cada uma consome, em média, 40 quilos de arroz
por dia. “Essa ação nos abençoou muito, vai nos ajudar por muitos dias”,
agradece Moraes.

O presidente da FIEG, Sandro Mabel,
reforça que a entidade e o setor industrial goiano já trabalhavam com
ações voluntárias e arrecadação de alimentos, mas que intensificaram a
ação em meio à crise do novo coronavírus. “Estamos ajudando para que
essas famílias, crianças e mais vulneráveis possam tocar a vida para
frente. As indústrias, de uma maneira geral, têm recebido bem a ideia,
muitas têm colaborado. Com isso, temos estendido essas distribuições
nesse momento difícil. O projeto FIEG Mais Solidária veio para ficar”,
garante Mabel.
Idealizadora do projeto, a advogada
Raquel Ribeiro se emociona ao falar das doações e espera que a corrente
do bem continue. “Com a FIEG Mais Solidária, queremos ampliar o trabalho
que já era feito. Queremos intensificar o trabalho voluntário para
levar um pouco de amor e esperança para as pessoas”, explica a esposa do
presidente da FIEG.
Além da doação de alimentos e itens
básicos para a população carente, a entidade que representa a indústria
no estado tem desenvolvido ações de enfrentamento da crise e em defesa
do setor produtivo e do emprego e renda do trabalhador. Isso inclui uma
cartilha de dúvidas sobre o coronavírus, acompanhamento diário dos casos
de Covid-19 em Goiás, pesquisas sobre o impacto da pandemia na
atividade industrial local, relação atualizada das atividades permitidas
e suspensas no estado durante período de quarentena (até 19 de abril) e
até explicação técnica sobre as mudanças temporárias na legislação
trabalhista. Mais informações podem ser acessadas pelo site fieg.com.br.
Esforço conjunto
A FIEG não é a única entidade ligada à indústria que propõe soluções para amenizar os efeitos da covid-19 e proteger quem produz e quem consome. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Serviço Social da Indústria (SESI), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e as Federações das Indústrias dos demais estados e do DF também têm levado informação e tomado medidas para reduzir os impactos econômicos e preservar vidas por meio da campanha nacional “A indústria contra o coronavírus”.
A FIEG não é a única entidade ligada à indústria que propõe soluções para amenizar os efeitos da covid-19 e proteger quem produz e quem consome. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Serviço Social da Indústria (SESI), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e as Federações das Indústrias dos demais estados e do DF também têm levado informação e tomado medidas para reduzir os impactos econômicos e preservar vidas por meio da campanha nacional “A indústria contra o coronavírus”.
Em nível nacional, o SENAI lançou o
edital de inovação para a indústria, que investirá em projetos
destinados a prevenir, diagnosticar e tratar a covid-19 e que sejam de
aplicação imediata. Isso inclui, por exemplo, a recuperação de aparelhos
danificados e a aquisição e a produção de materiais essenciais para o
enfrentamento da crise, como álcool em gel e máscaras. O investimento
disponível para empresas e startups chega a R$ 30 milhões, se somadas as
duas chamadas da licitação, e cada projeto poderá captar até R$ 2
milhões. Os resultados devem ser apresentados em até 40 dias.
Além disso, a instituição abriu 100 mil
vagas gratuitas em cursos a distância voltados à indústria 4.0, com
temas ligados à tecnologia. Os cursos têm carga horária de 20 horas e
estarão disponíveis até junho. Para ter acesso aos cursos e às vagas,
basta acessar a plataforma Mundo SENAI (link) e fazer um cadastro
simples. Mais informações podem ser acessadas nas redes sociais do SENAI
e das demais entidades da indústria.

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