Equipamentos especiais protegem uma área maior do rosto de profissionais da saúde e serão entregues até sexta-feira (10); custo total será de R$ 7,5 mi
A
corrida agora é contra o tempo. Até sexta-feira (10), 50 indústrias do
país vão entregar 500 mil máscaras de acrílico (face shield) para
profissionais de saúde. Semelhantes a escudos contra o coronavírus,
esses materiais se tornaram essenciais nessa época de pandemia, já que
protegem uma área maior do rosto. A expectativa é que também sejam
produzidas luvas e toucas.
As máscaras serão produzidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (SENAI) de Santa Catarina e pela Associação Brasileira da
Indústria da Ferramenta (Abinfer). O modelo de produção das duas redes
vai permitir a confecção de 360 unidades por hora. Além de Santa
Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais fabricam
12 moldes da máscara, que posteriormente serão distribuídos para as
parceiras que farão a injeção termoplástica, nome dado ao processo para
moldar componentes de plástico.
A produção desses moldes pode ser complementada por indústrias ou
empresas fabricantes de polipropileno, aço (para confecção dos moldes),
elástico (para fixação da proteção facial), caixas de papelão (para
embalagem) e itens comumente utilizados na impressão 3D, como PETG,
acetato, policarbonato e ABS transparentes para a viseira. Doações
também são bem-vindas, já que a produção desse equipamento de proteção
individual (EPI) não é barata. O custo de cada máscara-escudo fica entre
R$ 14 e R$ 15 – os 500 mil EPI’s custarão cerca de R$ 7,5 milhões. Para
saber como ajudar, acesse o site do SENAI do seu estado.
No Amapá, a produção da máscara-escudo ocorre por meio de impressoras
3D. Com a proteção facial, o usuário pode se proteger de doenças
transmitidas por substâncias corporais, como respingo de sangue,
secreção corporal ou saliva. O coordenador Tecnologia e Inovação do
SENAI Amapá, José Reinaldo do Nascimento, explica que a vantagem desse
tipo de equipamento é que ele pode ser usado diversas vezes, se
higienizado e esterilizado corretamente.
“É extremamente seguro. As máscaras são feitas de acrílico de dupla
proteção, que evita o contato com gotículas que possam atingir o rosto,
nariz, boca e olhos, evitando, assim, que o vírus seja transmitido ou
recebido”, detalha.
Saúde como prioridade
Em nível nacional, o SENAI lançou o edital de inovação para a indústria, que serão investidos em projetos destinados a prevenir, diagnosticar e tratar a covid-19 e sejam de aplicação imediata. As propostas podem abordar temas como: ampliação do número de respiradores; desenvolvimento de testes de detecção do vírus e de equipamentos de proteção individual (EPIs) que possam substituir máscaras, luvas e sabonetes; reposição de peças e componentes utilizados em unidades de terapia intensiva (UTIs), entre outros.
Em nível nacional, o SENAI lançou o edital de inovação para a indústria, que serão investidos em projetos destinados a prevenir, diagnosticar e tratar a covid-19 e sejam de aplicação imediata. As propostas podem abordar temas como: ampliação do número de respiradores; desenvolvimento de testes de detecção do vírus e de equipamentos de proteção individual (EPIs) que possam substituir máscaras, luvas e sabonetes; reposição de peças e componentes utilizados em unidades de terapia intensiva (UTIs), entre outros.
O investimento disponível para empresas e startups chega a R$ 30
milhões, se somadas as duas chamadas da licitação, e cada projeto Os
projetos devem ter aplicação imediata e produzir efeitos em até 40
dias.
“A nossa atuação será no suprimento desses problemas, como os testes
rápidos para a detecção da doença. No isolamento, ter uma gama ampla
desses testes vai ser de grande importância, bem como a fabricação de
ventiladores (respiradores)”, afirma o diretor geral do SENAI, Rafael
Lucchesi.
Para participar do edital de inovação, as proposições podem ser
realizadas por meio do WhatsApp, no número (61) 99628-7337 ou pelo
e-mail
combatecovid19@senaicni.com.br.
combatecovid19@senaicni.com.br.
A instituição também se uniu a dez multinacionais para manter em
funcionamento os respiradores em uso. Haverá 25 pontos para recolher os
aparelhos em todo país. Dez dessas unidades de manutenção são da rede
SENAI, enquanto as outras 15 ficam a cargo das indústrias participantes
da ação. Os estados com os pontos da Iniciativa +Manutenção de
Respiradores são Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
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