quarta-feira, 1 de abril de 2020

Municípios da microrregião de Astorga (PR) registram 4 mil casos de dengue

A região registrou, de agosto de 2019 a março de 2020, mais de 4 mil casos confirmados da doença.


Dos 22 municípios da microrregião de Astorga, 19 correm alto risco de viverem um surto de dengue neste ano. A região registrou, de agosto de 2019 a março de 2020, mais de 4 mil casos confirmados da doença. Isso significa que a cada 40 moradores da região, um teve dengue neste ano, segundo dados da Secretaria de Saúde do estado do Paraná. 
A cidade de Colorado é a que registrou o maior número de casos confirmados: foram 1.750 desde agosto, segundo dados das autoridades estaduais de saúde. É a sétima maior incidência de dengue de todo o estado.  Em segundo lugar, na região, vem Nova Esperança, com 538 casos. 
O Secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, salienta que a dengue é uma doença sazonal, ou seja, que a sua incidência varia ao longo do ano de acordo com o clima. 
“Nós estamos vindo de um período de baixa da dengue e não tem relação nenhuma com a vacina. O que aconteceu foi um recuo epidemiológico e isso já é esperado. O que vai acontecer neste momento é que, se nós mantivermos os níveis que estão vindo, podemos nos preparar para um grande número de casos do verão. Pensando nisso, fiz um pedido para a nossa equipe da Epidemiologia: devemos fazer grandes mobilizações das equipes de Epidemiologia das Regionais [de Saúde], dos municípios, para que possamos chegar de maneira menos desconfortável possível.”
Dezenove das 22 cidades da região apresentam taxas de incidência de dengue acima de 300 casos a cada 100 mil habitantes. 
É importante lembrar que todo o Paraná está em estado de alerta contra a dengue, decretado pelo governo estadual. A taxa de incidência da doença é considerada alta quando são registrados a partir de 300 casos a cada 100 mil habitantes. O Paraná registra, hoje, mais de 500 casos a cada 100 mil habitantes. Dos quase 400 municípios paranaenses, 78 já enfrentam uma epidemia da doença.
O coordenador-geral de Vigilância em arboviroses do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, lembra que combater os focos do mosquito transmissor é responsabilidade de toda a população e que isso deve ser feito dentro das casas. 
“Nessa época do ano, o mosquito pode completar seu ciclo de reprodução, de se eclosão dos ovos até o inseto adulto em 10 dias. Então, a gente chama a população para participar efetivamente para reduzir os criadouros em suas casas.” 
O Ministério da Saúde recomenda que cada morador tire 10 minutos do tempo, para inspecionar a casa, verificar se não há nenhum depósito com a água parada, depósitos expostos à chuva ou qualquer objeto que possa acumular água.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.

 

Agência do Rádio

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário