O
isolamento social é essencial para diminuir a velocidade de transmissão
do novo coronavírus. Mas pode ter impactos na saúde mental dos
adolescentes, que precisam se distanciar de familiares e amigos, além de
mudar a rotina.
Para melhorar a experiência da
quarentena nessa fase de descobertas, a oficial de Desenvolvimento de
Adolescentes do UNICEF para a Amazônia, Joana Fontoura, dá algumas dicas
para pais, mães e responsáveis.
“O UNICEF sugere que haja uma parceria
muito grande entre os pais, os responsáveis e os adolescentes, a partir
de um diálogo franco sobre o que está acontecendo no mundo e no Brasil
em relação à pandemia. E ouvir, escutar desses adolescentes quais são as
dúvidas, apoiar e acolher as angústias, os sentimentos, oferecendo
conforto, segurança, e que dê espaços para eles se conectarem com
amigos, familiares. Outra coisa é reorganizar as responsabilidades
dentro da casa, estabelecer as funções de cada um.”
Para os adolescentes, Joana sugere que,
se possível, mantenham o contato com amigos e familiares por meio da
internet e de forma segura . Outra dica é identificar e reconhecer os
próprios sentimentos nesse período, para lidar com eles da melhor forma
possível, e criar uma rotina em casa. Tente incluir ações como
exercícios, estudo e momentos virtuais com amigos. E lembre-se:
adolescentes também podem pegar o coronavírus e disseminar a doença para
outras pessoas. Por isso, siga sempre as orientações de lavagem de mãos
e isolamento social, se puder.
Estar bem informado é essencial para
proteger você e todos à sua volta. Compartilhe informações seguras com
sua família, amigos e colegas. Saiba mais sobre as ações do UNICEF
contra o coronavírus no site unicef.org.br.
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