Cada prefeitura adotará a própria estratégia, fazendo a imunização em locais como domicílios, praças e escolas
A
Secretaria de Saúde de Santa Catarina recomendou aos municípios medidas
para evitar aglomerações de pessoas como forma de prevenção ao
coronavírus. Cada prefeitura adotará a própria estratégia, fazendo a
imunização em locais como domicílios, praças e escolas.
A vacina contra a gripe não previne o coronavírus, mas é importante
para facilitar o diagnóstico da Covid-19, já que os sintomas das duas
doenças são semelhantes. A Campanha Nacional de Vacinação contra a
Gripe, que foi antecipada por causa da pandemia, vai até 22 de maio. O
Dia D será 9 de maio.
Em Santa Catarina, o público-alvo é de mais de 2 milhões de pessoas e
a meta é vacinar pelo menos 90% de cada grupo prioritário. O estado
disponibilizou mais de 2 milhões e 500 mil doses da vacina trivalente,
que protege contra os vírus H1N1, H3N2 e vírus do tipo B.
Na segunda fase da campanha, a partir de 16 de abril, serão vacinados
membros das forças de segurança e salvamento, doentes crônicos,
caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários.
A partir de 9 de maio, na terceira etapa, entram professores,
crianças de 6 meses a menores de 6 anos, grávidas, mães no pós-parto,
população indígena, pessoas com 55 anos ou mais e pessoas com
deficiência.
Lia Quaresma, gerente de Imunização da Secretaria de Saúde do estado,
fala sobre as orientações repassadas para todos os municípios
catarinenses.
“A Secretaria estadual de Saúde encaminhou para os municípios, por
meio das regionais, orientação para a Campanha de Vacinação nos postos
de saúde. Entre as instruções estão possíveis parcerias locais com
escolas e centros comunitários, para descentralizar a vacinação nos
postos. Uma orientação é a distância de dois metros entre as pessoas,
principalmente idosos, que devem evitar contato, aperto de mão e beijos
enquanto estão na fila”.
Uma das novidades deste ano no estado é a inclusão de pessoas com 55
anos ou mais nos grupos prioritários. O Ministério da Saúde está
orientando as pessoas que em caso de fila, principalmente os idosos,
devem manter distância de pelo menos 2 metros.
Marta Lopes, professora do Departamento de Moléstias Infecciosas e
Parasitárias da USP, reforça a importância de evitar contato
interpessoal para impedir o contágio da gripe.
“A proteção é evitar contato próximo, predominantemente com pessoas
que estão resfriadas, com gripe, tossindo, espirrando ou nariz
escorrendo. É preciso evitar aglomeração e não ficar muito perto das
pessoas nem ter contato físico em abraços, beijos ou aperto de mão. Por
isso a gente insiste tanto na lavagem das mãos.”
A especialista enfatiza que uma das fontes de contaminação mais frequentes são exatamente as mãos, que, sem perceber, levamos aos olhos e boca, além dos objetos pessoais.
Veja se na sua cidade haverá uma estratégia de vacinação diferenciada. Para mais informações sobre a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, acesse: saude.gov.br/vacinabrasil.
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