Segundo a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), mais de 17 mil indígenas são atendidos nos dois estados
A Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, intensificou ações de prevenção contra o coronavírus em aldeias de Minas Gerais e Espírito Santo. Segundo a pasta da Saúde, os povos têm recebido atenção básica de saúde, orientações sobre a Covid-19, além de máscaras, álcool em gel e testes rápidos para doença.
De acordo com o governo, mais quase 17 mil indígenas são atendidos em Minas Gerais e Espírito Santo, em 95 aldeias distribuídas nos dois estados.
O Secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Robson Santos da Silva, destaca que a vacina contra Influenza auxilia na identificação de outras patologias.
“Muitas gripes circulam nos grandes centros. Então a gente vacinando contra a Influenza já exclui uma série de possibilidades. A principal é o pânico. Muita gente gerando pânico, desinformação. Essa medida já minimiza um pouco essa situação.”
Algumas aldeias que receberam reforço nas ações contra o coronavírus são Boqueirão, Olhos D’Água e Vargem, em Minas Gerais, e aldeias do povo Tupiniquim e Guarani, no Espírito Santo.
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, ressalta que devido ao histórico de vulnerabilidade de povos indígenas a doenças infectocontagiosas, é importante procurar ajuda médica caso haja algum sintoma da Covid-19.
“Historicamente nós sabemos que dentro das comunidades indígenas há uma vulnerabilidade maior a infecção por viroses. É muito importante que aos primeiros sintomas, tais como febre, tosse, fadiga, vômito ou diarreia, seja procurado o serviço de atendimento médico ou uma das unidades da Funai que poderá dar o devido encaminhamento.”
Segundo o IBGE, atualmente no Brasil, há 305 povos indígenas e 274 línguas diferentes.
Para mais informações sobre a Covid-19, acesse coronavirus.saude.gov.br.
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