O setor de serviços foi o mais atingido pela pandemia. Em seguida aparecem saúde, saneamento e educação; construção, madeira e móveis; e mídia e lazer, como os que mais pegaram dinheiro emprestado
Para
tentar fugir da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus,
empresários passaram a recorrer ao crédito e, assim, tentar manter o
funcionamento dos negócios. De acordo com o Programa Emergencial de
Suporte a Empregos, divulgado pelo Banco Central, cerca de 63 mil
empresários procuraram auxílio de crédito para garantir o salário dos
funcionários por até dois meses.
O setor de serviços foi o mais atingido pela pandemia. Em seguida
aparecem saúde, saneamento e educação; construção, madeira e móveis; e
mídia e lazer, como os que mais pegaram dinheiro emprestado.
Até o momento, o Banco Central financiou R$ 1,49 bilhão a empresas.
Do total, R$ 400 milhões foram disponibilizados para 12,6 milhões de
empresas do setor de serviço. Ao todo, cada empresa pegou, em média, R$
23 mil, o que significa que cada funcionário custou aproximadamente R$
1,4 mil ao empregador.
Para empresas de construção, madeira e móveis, foram repassados R$
213,8 milhões a 8,9 mil negócios. Ainda de acordo com a instituição
financeira, R$ 136,7 milhões foram destinados para a área de mídia e
lazer e R$ 83,6 milhões para têxtil e couro.
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