Se o desmatamento ocorrido em áreas protegidas for adicionado à conta, o índice chega a 44%
De
acordo com uma análise feita pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da
Amazônia, o IPAM, 35% do desmatamento ocorrido na Amazônia entre agosto
de 2018 e julho de 2019 foi registrado em áreas não-designadas e sem
informação, ou seja, grilagem.
Se o desmatamento ocorrido em áreas protegidas for adicionado à
conta, o índice chega a 44%. Estes números se baseiam no sistema oficial
de monitoramento do desmatamento na Amazônia, divulgado nesta semana
pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE.
Segundo a análise, outra categoria fundiária que se destaca são os
assentamentos. Neste ano, por exemplo, se confirmou um padrão de
desmatamento nessas regiões que têm pouco a ver com a produção familiar.
Dos 2,83 mil km2 derrubados nessa categoria, 1,54 mil km2, ou 55% da
área, estão concentrados em 57 assentamentos, que representam somente 6%
dos 917 projetos que registraram retirada de árvores.
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