A redução também ocorreu com a dengue, que caiu de 608 para 141. No entanto, o zika apresentou aumento de 13 para 32 ocorrências.
O
Amapá apresentou diminuição na incidência do Aedes aegypti nas
quantidades de infecções das três doenças. Apenas em relação à
chikungunya o estado teve 31 casos prováveis de 1º de janeiro até agosto
de 2019, enquanto o mesmo período de 2018 contava com 142. A redução
também ocorreu com a dengue, que caiu de 608 para 141. No entanto, o
zika apresentou aumento de 13 para 32 ocorrências.
Waldir Pires Bittencourt, gerente de
Vigilância Ambiental da Superintendência de Vigilância da Saúde do
Amapá, revela que a redução ocorreu devido a ações do estado em conjunto
com os municípios.
“A contratação de agentes de endemia para trabalhar nesses locais. Bem como muita educação e saúde para a população relacionado a cuidados que devem ter com o ambiente para evitar que crie criadouros do Aedes. Isso tem tido resultados bastante positivos no nosso estado”.
“A contratação de agentes de endemia para trabalhar nesses locais. Bem como muita educação e saúde para a população relacionado a cuidados que devem ter com o ambiente para evitar que crie criadouros do Aedes. Isso tem tido resultados bastante positivos no nosso estado”.
Para manter os índices baixos do Amapá,
Bittencourt lembra que os cuidados caseiros devem continuar.
Especialmente agora, com o aumento das chuvas no fim do ano, o tempo
fica mais favorável para a proliferação do Aedes aegypti e para a
transmissão da dengue, do zika e da chikungunya. Então, todos devem
evitar águas paradas em quaisquer recipientes nas residências.
A servidora pública Fátima Gomes
encontrou a irmã Maria Lindalva muito doente quando voltou para a Vila
Amazonas, no município de Santana, no Amapá, depois de uma viagem. Maria
nasceu com problema de formação craniana e, com isso, dificuldades
intelectuais. Por isso, não sabia falar como eram as dores e o mal-estar
que a incomodavam. Para piorar, os parentes não sabiam como levar a
mulher de 62 anos para o atendimento médico adequado. Ninguém sabia
quais eram os sintomas.
Fátima, de 55 anos, diz que levou 3 meses para descobrirem o diagnóstico adequado.
“Não dava nada. Nos exames também não aparecia nada. Ela tinha muita febre. E a gente ficou só controlando a febre sem saber o que era. E na ida ao hospital, foram pedidos alguns exames que ela fez e o resultado a gente ficou de aguardar, né? Só depois de 3 meses é que a assistente social ligou. Ela disse: ‘O resultado dela deu positivo para chikungunya. Como é que ela está?’”
“Não dava nada. Nos exames também não aparecia nada. Ela tinha muita febre. E a gente ficou só controlando a febre sem saber o que era. E na ida ao hospital, foram pedidos alguns exames que ela fez e o resultado a gente ficou de aguardar, né? Só depois de 3 meses é que a assistente social ligou. Ela disse: ‘O resultado dela deu positivo para chikungunya. Como é que ela está?’”
A resposta, felizmente, foi que Maria
estava bem. Ela foi um dos casos em que o paciente de chikungunya tem a
sorte de não ficar com sequelas. Apesar de a doença ter efeitos menores
de febre e mal-estar, ela apresenta dores e inflamações mais fortes que a
dengue. E essas dores podem durar anos depois do fim do tratamento.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A
mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais
informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.
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