Do final do ano passado até o início deste, os locais que estavam com maior número de infestação eram os bairros mais periféricos da região noroeste da cidade, como o Santa Edwiges, Nove de Julho, Nova Esperança, Dutra e Santa Cândida
Marina
Oliveira, 42 anos, é muito cautelosa com a limpeza. Se dependesse dela e
dos vizinhos que moram em frente à sua casa, não haveria chance de
proliferação de focos do mosquito Aedes aegypti na cidade de Bauru. No
entanto, a cozinheira e sua filha, Gabriele, de 8 anos, foram picadas e
enfrentaram a doença por um mês. Ela desconfia da sujeira deixada pelos
moradores dos fundos de sua residência. Eles não cuidam devidamente do
quintal. Mesmo curada, Marina sente até hoje dores nas articulações e
relembra o quão sofrido foi a experiência.
"Horrível. Pensa que você não é dona do seu próprio corpo. Toma conta da sua cabeça, o corpo fica pesado, tudo dói, os olhos, a cabeça, o corpo, as juntas, parece que você apanhou, parece que te quebraram”.
"Horrível. Pensa que você não é dona do seu próprio corpo. Toma conta da sua cabeça, o corpo fica pesado, tudo dói, os olhos, a cabeça, o corpo, as juntas, parece que você apanhou, parece que te quebraram”.
Neste ano, Bauru já registrou 23.190 casos de dengue, enquanto em
2018 foram 241 casos. No caso da chikungunya, foram 2 casos em 2019 e
apenas um no ano passado. Em relação à zika, não houve ocorrências nos
últimos 2 anos. Quando se trata de óbitos, houve 39 neste ano e nenhum
em 2018.
Diretor da Vigilância Epidemiológica de Bauru, Ezequiel Santos atribui aos efeitos climáticos a possibilidade de surto na cidade, verificado em março deste ano. No final de 2018, ele lembra que houve as maiores temperaturas do ano, enquanto, no começo de 2019, um percentual alto de chuvas. Isso deixou o município suscetível para o aumento dos criadouros do mosquito.
"Nossos principais criadouros aqui em Bauru são os recicláveis, os potes de margarina e de manteiga, as garrafas retornáveis… pneu continua sendo um criadouro importante e os pontos estratégicos são os ferros-velhos. Na residência, a gente localiza o vaso de planta, os potinhos”.
Diretor da Vigilância Epidemiológica de Bauru, Ezequiel Santos atribui aos efeitos climáticos a possibilidade de surto na cidade, verificado em março deste ano. No final de 2018, ele lembra que houve as maiores temperaturas do ano, enquanto, no começo de 2019, um percentual alto de chuvas. Isso deixou o município suscetível para o aumento dos criadouros do mosquito.
"Nossos principais criadouros aqui em Bauru são os recicláveis, os potes de margarina e de manteiga, as garrafas retornáveis… pneu continua sendo um criadouro importante e os pontos estratégicos são os ferros-velhos. Na residência, a gente localiza o vaso de planta, os potinhos”.
Do final do ano passado até o início deste, os locais que estavam com
maior número de infestação eram os bairros mais periféricos da região
noroeste da cidade, como o Santa Edwiges, Nove de Julho, Nova Esperança,
Dutra e Santa Cândida. Eles possuem uma população muito carente e
tinham mais criadouros. Foram retirados mais ou menos 600 toneladas de
lixo. Agora, o bairro que está com mais casos e criadouros é o Mary
Dota, na região norte.
Para diminuir o número de casos de infectados, Ezequiel pede que a população de Bauru tenha mais cuidado e não deixe materiais que possam contribuir para a proliferação do mosquito.
"Se cada um pensar só no seu umbigo e não fizer o trabalho em comunidade, essas epidemias só aumentarão e mais pessoas morrerão. Lembrando que em Bauru morreu 39 pessoas e isso não pode estar ocorrendo. Quando é gripe ou uma outra doença, todo mundo corre. Para dengue, é a mesma coisa: temos que correr e fazer nosso dever”.
Se você tem alguma dúvida, quer solicitar a visita de agentes em sua
casa ou fazer alguma reclamação, entre em contato com a Vigilância
Epidemiológica pelo número (14) 3103-8050. Repetindo: (14) 3103-8050.Para diminuir o número de casos de infectados, Ezequiel pede que a população de Bauru tenha mais cuidado e não deixe materiais que possam contribuir para a proliferação do mosquito.
"Se cada um pensar só no seu umbigo e não fizer o trabalho em comunidade, essas epidemias só aumentarão e mais pessoas morrerão. Lembrando que em Bauru morreu 39 pessoas e isso não pode estar ocorrendo. Quando é gripe ou uma outra doença, todo mundo corre. Para dengue, é a mesma coisa: temos que correr e fazer nosso dever”.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde. Governo Federal. Pátria Amada, Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário