Para especialista, o cenário macroeconômico é positivo para os dois setores graças ao controle da inflação, à queda nas taxas de juros e a liberação do FGTS
O
Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getúlio Vargas,
subiu 1,1 ponto em dezembro, e atingiu 96,1 pontos. Este foi o maior
nível desde fevereiro de 2019, quando chegou a 96,5.
Segundo o coordenador da Sondagens do Comércio e de Investimento da
FGV IBRE, Rodolpho Tobler, o otimismo na percepção dos empresários do
setor se deu graças às melhoras nos indicadores econômicos,
principalmente a partir do segundo semestre.
“A gente tem percebido que os dois indicadores que compõe a Confiança
de Serviços avançaram agora em dezembro e tem mostrado uma trajetória
ascendente nos últimos meses - tanto o indicador que mede a situação
atual, quanto o indicador de expectativas. Então, o empresário de
Serviços tem mostrado que o ritmo de volume de Serviços tem aumentado
mês a mês, e também eles começam agora o ano de 2020 com boas
perspectivas de uma manutenção dessa recuperação”, disse.
Ainda segundo a FGV, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) subiu
0,3 ponto em dezembro, ao passar de 97,8 para 98,1 pontos. De acordo com
Rodolpho Tobler, apesar do salto no indicador, o empresariado do setor
ainda se mostram cautelosos.
“O que a gente percebe é que o empresário do Comércio ainda tem uma
certa cautela, talvez por ter se animado demais no ano passado; agora
ele tem uma certa cautela com esse otimismo exagerado, mas tem percebido
que o ritmo de vendas tem se mostrado favorável neste terceiro e quarto
trimestre”, conta.
O especialista destaca que tanto para Serviços como para Comércio, o
cenário macroeconômico é positivo, com inflação controlada, com taxas de
juros reduzidas, além de o brasileiro ter tido a liberação do FGTS, que
estimulou mais as vendas neste final de ano.
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