terça-feira, 24 de dezembro de 2019

JANDUÍS (RN): Mesmo com índice baixo, agentes da vigilância epidemiológica faz trabalho para acabar com o rastro do Aedes

Neste ano, houve 5 registros para dengue, 1 para chikungunya e 1 para zika


Quem observa o número de pessoas picadas pelo transmissor da dengue, zika e chikungunya no município de Janduís, no Rio Grande do Norte, pode pensar que os números são tranquilizadores. Neste ano, houve 5 registros para dengue, 1 para chikungunya e 1 para zika. Com apenas 5 mil habitantes, a pequena cidade, no entanto, vive uma situação de alerta. É o que o último Índice de Infestação Predial registrou 2,2%, o que classifica o município para esse estado de atenção. 
Coordenador de Vigilância Epidemiológica de Janduís, Marinaldo Joaquim da Silva ressalva que o fato de o número ter caído não significa que as atividades devem ser minimizadas. Ele explica que os agentes de controle de endemias realizam trabalhos de monitoramento a cada dois meses, realizando visitas nas casas dos moradores, em terrenos baldios, além de mutirão de limpezas juntamente com a algumas secretarias de meio ambiente.

“O município é pequeno. Temos uns 5 mil e poucos habitantes. Um dos bairros está mais suscetível ao mosquito por ter muitas casas com caixas d’água não fechadas. Assim, a doença propaga-se mais nessas localidades”.
 Foi em uma das muitas visitas feitas em 2016, durante a epidemia do Aedes aegypti, que a agente comunitária de saúde Rafaella Freitas, 31 anos contraiu o vírus, ficando doente de chikungunya. Ela conta que tomava os devidos cuidados em sua casa. No entanto, não pode evitar as áreas onde tinha que trabalhar. 

“Foi horrível, eu tive febre nos primeiros dias, depois meu corpo ficou todo vermelho e eu fiquei com dores nas articulações, principalmente mãos e pés. Acho que passei uns 6 meses ainda com as articulações dos pés muito inflamadas, não conseguia fazer rotação nos pés, depois de muito tempo foi que eu voltei ao normal".
Rafaella acredita que o surto que ocorreu, em 2016, ajudou na conscientização da população. Há o medo de que volte a ocorrer na infestação da dengue, zika e chikungunya. Ela, por exemplo, tornou-se militante do combate ao Aedes aegypti. Sempre que pode, alerta sobre os riscos e as formas de prevenção.
Lembre-se de que você é responsável pela sua casa. Portanto, fiscalize possíveis criadouros, como ralos, pneus, garrafas, vasos de flores e caixas d’água. Caso queira denunciar algum terreno abandonado ou focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya entrem em contato pelo número do disque denúncia da vigilância ambiental: (84) 3366-0201. Repetindo: (84) 3366-0201. 
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde. Governo Federal. Pátria Amada, Brasil.

Agência do Rádio

 

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