A
dengue é uma doença em que o período de maior transmissão ocorre no
verão, devido aos fatores climáticos favoráveis à proliferação do
mosquito Aedes aegypti em ambientes quentes e úmidos. Em Pernambuco,
onde foram registradas 10 mortes e 37.920 casos entre janeiro e 7 de
dezembro de 2019, segundo dados do Ministério da Saúde, o cuidado deve
ser redobrado. Isso porque o inseto, por meio de sua picada, transmite
também a chikungunya e o zika vírus.
A principal forma de combater o mosquito é manter o cuidado com a higiene e nunca deixar água parada em garrafas, latas e pneus, por exemplo. A gerente do Programa de Controle das Arboviroses da Secretaria de Saúde de Pernambuco, Claudenice Pontes, lembra que os ovos do inseto podem sobreviver por um ano até encontrar as condições ideais para desenvolvimento. Ela reforça que cada cidadão deve fazer sua parte para eliminar os focos que podem virar criadouro do Aedes aegypti, principalmente nesta época do ano.
“Como Pernambuco tem essa característica de ter tipos de depósitos para armazenar água dentro de casa, com a chegada das chuvas, outros depósitos vulneráveis, principalmente que ficam nos quintais, nos jardins e até mesmo os que são jogados em terrenos baldios, vão criar outros criadouros. Isso potencializa ainda mais a infestação do mosquito”.
A principal forma de combater o mosquito é manter o cuidado com a higiene e nunca deixar água parada em garrafas, latas e pneus, por exemplo. A gerente do Programa de Controle das Arboviroses da Secretaria de Saúde de Pernambuco, Claudenice Pontes, lembra que os ovos do inseto podem sobreviver por um ano até encontrar as condições ideais para desenvolvimento. Ela reforça que cada cidadão deve fazer sua parte para eliminar os focos que podem virar criadouro do Aedes aegypti, principalmente nesta época do ano.
“Como Pernambuco tem essa característica de ter tipos de depósitos para armazenar água dentro de casa, com a chegada das chuvas, outros depósitos vulneráveis, principalmente que ficam nos quintais, nos jardins e até mesmo os que são jogados em terrenos baldios, vão criar outros criadouros. Isso potencializa ainda mais a infestação do mosquito”.
Em 2016, a professora Sandra de Macedo, de 53 anos, moradora de São
Bento do Una, foi diagnosticada com chikungunya. A doença apresenta
sintomas parecidos aos da dengue e do zika vírus, que se manifestam pelo
corpo de dois a 12 dias após a picada do mosquito.
“Eu não conseguia me levantar da cama para nada. Eram muitas dores no
corpo. Dor nas juntas, dores nos olhos, eram dores terríveis, terríveis
mesmo! Eu não conseguia comer, vomitei muito, náuseas, eram muitas
náuseas. Passei mais de oito dias sem ir para a escola. Não tinha como
trabalhar, era muita dor, eu não tinha condição”.
Em 2019, até 7 de dezembro, foram notificados 2.892 casos e uma morte
por chikungunya no estado de Pernambuco. A doença é perigosa e algumas
pessoas podem desenvolver um quadro permanente de dores nas
articulações. Foi o caso de Sandra Regina, que passou a viver com
artrose degenerativa nas mãos, ou seja, desgaste nas extremidades dos
tecidos que cobrem os ossos.
A melhor de se prevenir do mosquito que transmite dengue, zika e
chikungunya é adotar medidas simples, como substituir a água dos pratos
dos vasos de planta por areia; deixar a caixa d´água tampada; cobrir
grandes reservatórios de água, como piscinas e tambores, e remover da
sua casa, do seu trabalho ou da sua rua qualquer material que possa
acumular água, como garrafas plásticas, latas e pneus.
Caso apareça qualquer sintoma, procure imediatamente um profissional
de saúde para o correto diagnóstico e a prescrição dos medicamentos.
Nunca tome remédio por conta própria, isso pode piorar o quadro. Vale
lembrar que o tratamento é oferecido de forma integral e gratuita pelo
SUS.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa.
Proteja a sua família. Para mais informações, acesse
saude.gov.br/combateaedes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário