sábado, 11 de janeiro de 2020

Sanções econômicas não são a melhor forma de reduzir tensões entre EUA e Irã, opina especialista

Segundo professor Juliano da Silva Cortinhas (UnB), população iraniana pode sofrer com faltas de itens básicos, como remédios e alimentos

Foto: Flickr – The White House

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas sanções contra o Irã. Na avaliação do professor Juliano da Silva Cortinhas, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), esta não é a melhor saída para reduzir a tensão entre os dois países.
“As sanções econômicas não são a melhor forma de se trabalhar questões de segurança internacional. Isso porque sempre quem é mais prejudicado pelas sanções é a população do estado que está recebendo essas sanções. Na minha opinião, a melhor forma de lidar com países agressivos no sistema internacional é tentar aproximá-los das regras do sistema, tentar trazê-los para o jogo por meio das negociações”, afirma.
Segundo o jornal inglês Financial Times, os setores identificados pelas autoridades americanas para sanções adicionais, incluindo construção, manufatura, têxteis e mineração, já estavam na mira do governo americano antes mesmo da escalada de tensão com os iranianos.
O Secretário de Estado e de Tesouro dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que as penas impostas são destinadas a produtores de itens como aço, ferro e cobre, metais usados para fabricação de mísseis.

Cintia Moreira

Em uma de suas experiências profissionais ganhou um prêmio jornalístico e jura que não tem pautas de preferência. Sua única preferência é que tenham pautas.

 

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