Projeto feito por alunos de 13 a 16 anos ainda não foi totalmente revelado, mas tem como objetivo levar vegetação para área urbana
A
robótica faz parte da vida de Maria Eduarda dos Santos Izá, de 16 anos,
desde que era garotinha. A jovem começou a estudar no SESI de Birigui
(SP) aos quatro anos, quando teve contato com a ciência pela primeira
vez. “Já conheço a robótica faz tempo. Desde o 3º ano do fundamental que
eu tenho esse interesse”, conta.
Foi a partir dessa aproximação que a jovem se tornou uma das
integrantes da equipe “Big Bang”. O grupo, que conta com oito alunos
além do treinador, participa das etapas regionais do Torneio de Robótica
FIRST Lego League (FLL). O evento promove disciplinas, como ciências,
engenharia e matemática, de forma lúdica no ambiente escolar. Para a
competição nacional, o projeto é focado na saúde da população a partir
da tentativa de tornar as cidades mais verdes.
“A gente está buscando aumentar a qualidade de vida dos cidadãos,
ajudar a evitar problemas de saúde, além de melhorar a questão da
moradia e estadia. Queremos contribuir com a sociedade”, afirma Maria
Eduarda, sem revelar totalmente estratégia do grupo ou dar mais detalhes
do projeto, desenvolvido também por Beatriz Torres (15), Bianca Bearare
(14), Marina Bócca (15), Enzo Soares (13), Sthefany Moroni (13), Camila
Silva (15) e Murilo Henrique Escardovelli (15).
Para o técnico da equipe, Valter Carvalhal Junior, a proposta desenvolvida pela equipe estimula habilidades dos jovens e é digna de orgulho.
Para o técnico da equipe, Valter Carvalhal Junior, a proposta desenvolvida pela equipe estimula habilidades dos jovens e é digna de orgulho.
“Uma das coisas que me motiva bastante na FLL é a questão dos
valores, é uma coisa da qual sempre gostei muito. É uma forma de
estimular os jovens a fazer o que é correto, a ajudar o próximo. Eu
entendo que a robótica é muito mais do que robô, são também os valores”,
afirma Junior.
Anualmente, a FLL traz uma temática diferente. Na edição 2020, o
torneio busca soluções inovadoras para melhorar a vida nas cidades. Para
o supervisor técnico educacional do SESI São Paulo, Ivanei Nunes, a
competição serve como um “laboratório da vida real” para os estudantes.
“Provocá-los com problemas do mundo real – e problemas complexos –
ajuda no desenvolvimento daquilo que esses jovens vão encontrar no
futuro, quando eles estiverem indo para o mercado de trabalho”, garante.
Torneio
De 31 de janeiro a 16 de fevereiro, equipes de todo o Brasil participam
das etapas regionais do Torneio de Robótica FIRST Lego League. Os
melhores times garantem vaga na disputa nacional, que ocorre entre os
dias 3 e 6 de março, em São Paulo.
A competição foi criada em 1998 pela FIRST - organização não
governamental dos Estados Unidos - em parceria com o Grupo LEGO. A
competição propõe que estudantes sejam apresentados ao mundo da ciência e
da tecnologia de forma divertida, por meio da construção e programação
de robôs feitos inteiramente com peças da tecnologia LEGO Mindstorm.
Desde 2006, o SESI investe na inserção da robótica educacional nas
salas de aula. Atualmente, todas as 505 escolas contam com o programa no
currículo, já que a instituição é responsável, no Brasil, pela
organização da competição (etapas regionais e nacional) desde 2013.
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