O consórcio Centrad, que construiu o Centro Administrativo do DF, é formado pela Odebrecht e pela Via Engenharia. O valor global da PPP é estimado é R$ 6 bilhões, incluindo a construção e a operação do complexo por 22 anos.
O
ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz foi condenado por
improbidade administrativa no processo que questiona a inauguração do
Centro Administrativo do DF, o Centrad. A decisão é resultado de um
processo movido pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT),
onde o órgão afirma que a inauguração do Centrad, em 31 de dezembro de
2014 – último dia da gestão Agnelo no GDF – ocorreu "de forma súbita e
na contramão da legislação federal". A pena do ex-governador foi fixada
em suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa e indenização no
valor de R$ 1 milhão ao DF.
Na ação, Agnelo foi acusado de editar decretos que exigiam a
apresentação do habite-se para a ocupação do prédio e de se aproveitar
disso para inaugurar o Centrad sem os documentos necessários. Além
disso, segundo o Ministério Público, um dia antes da data prevista para a
inauguração do Centrad, Agnelo exonerou o então administrador regional
de Taguatinga e nomeou outro para o cargo, Anaximenes Vale dos Santos.
Em um dia o novo administrador concedeu o habite-se que permitiu a
inauguração do edifício.
Anaximenes Vale dos Santos, o ex-administrador, também foi condenado
na ação e terá os direitos políticos suspensos e deve pagar indenização
de R$ 500 mil. A decisão não cabe mais recurso.
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