Para chegar à etapa nacional do Torneio de Robótica FIRST LEGO League, 44 equipes disputam seletiva estadual que começa nesta quinta (13), em Curitiba
Alunos de 28 equipes do SESI podem representar o Paraná na etapa
nacional do Torneio de Robótica FIRST LEGO League (FLL), principal
competição da categoria no país. Para chegar lá, os jovens terão que
superar os demais concorrentes na seletiva estadual que ocorre a partir
desta quinta-feira (13), em Curitiba. No total, 44 times participam da
disputa.
Uma das equipes que pode competir em São Paulo, na etapa nacional, é a
“Digital Clashers”, do SESI de Londrina. Os oito alunos do time
desenvolveram um aplicativo que pode ajudar as autoridades a resolver
problemas como a falta de iluminação pública na cidade. O projeto nasceu
ao constatarem que a prefeitura local tem dificuldades em identificar
esse e outros tipos de problemas.
“Descobrimos que, na cidade, essa pesquisa é feita manualmente, indo
até os locais e ouvindo as pessoas. Então, vimos que esse aplicativo é
uma maneira de alcançar um público maior, com mais facilidade e de forma
mais confiável. Estamos tentando suprir uma necessidade da própria
prefeitura”, explica o técnico da equipe Matheus Dias.
Para auxiliar famílias desabrigadas, vítimas de enchentes, os alunos
do SESI de Rio Negro criaram uma divisória naval de fibra de eucalipto,
com chuveiros pré-moldados. Cada divisória tem, em média, 14 metros
quadrados com dois metros de altura e pode abrigar uma família de quatro
pessoas. “As divisórias levariam cerca de uma hora e meia para serem
montadas”, conta a aluna Kassia Cardoso, de 16 anos, ao lembrar que esse
material substitui, por exemplo, paredes de concreto e pode ser
instalado rapidamente em ginásios e igrejas.
Além de Londrina e Rio Negro, participam da seletiva estadual equipes
do SESI de Foz do Iguaçu, Capanema, Palmas, Quatro Barras, Cascavel,
Curitiba, Jaguariaíva, Araucária, Paranaguá, Dois Vizinhos, Cambé,
Apucarana, União da Vitória, Bandeirantes, Francisco Beltrão, Paranavaí,
Campo Mourão, Cianorte, Irati e Campo Largo.
A competição
A etapa nacional do Torneio de Robótica FLL reunirá 100 equipes. O objetivo é contribuir, de forma lúdica, para o desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais exigidas dos jovens. Todo ano, a FLL traz uma temática diferente. Em 2020, os competidores terão que apresentar soluções inovadoras para melhorar, por exemplo, o aproveitamento energético nas cidades e a acessibilidade de casas e prédios.
A etapa nacional do Torneio de Robótica FLL reunirá 100 equipes. O objetivo é contribuir, de forma lúdica, para o desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais exigidas dos jovens. Todo ano, a FLL traz uma temática diferente. Em 2020, os competidores terão que apresentar soluções inovadoras para melhorar, por exemplo, o aproveitamento energético nas cidades e a acessibilidade de casas e prédios.
O diretor de Operações do Departamento Nacional do SESI, Paulo Mol,
ressalta que a elaboração dos projetos estimula a autonomia e o trabalho
em equipe e contribui para a formação profissional dos alunos. “A
questão do empreendedorismo é a base de todo o processo. Nesse torneio,
uma das avaliações que é extremamente importante é a capacidade de
empreender, de buscar coisas novas, de fazer com que o produto seja
desenvolvido”, atesta.
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