Levantamento divulgado pela instituição também mostra que a taxa dos chamados nem-nem - aqueles que não estudam, nem trabalham - saltou de 23,4% para 26,2% no período
Jovens
de 15 a 29 anos perderam 14% da renda proveniente do trabalho. É o que
aponta a pesquisa Juventude e Trabalho do Centro de Políticas Sociais da
Fundação Getulio Vargas (FGV) Social. O levantamento revela que, de
2014 a 2019, entre os jovens mais pobres, esse percentual chegou a 24%
e, entre analfabetos, 51%.
Enquanto outros grupos que envolvem negros e moradores das regiões
Norte e Nordeste apresentam diminuição de renda pelo menos duas vezes
maior que a da média geral, a redução foi cinco vezes maior entre jovens
de 20 a 24 anos.
O quadro, na avaliação do diretor da FGV Social, Marcelo Neri, gera
descrença entre os jovens. De acordo com o especialista, 30% dos jovens
brasileiros acreditam que não têm perspectiva de ascender socialmente
pelo trabalho.
O percentual dos chamados nem-nem - aqueles que não estudam, nem
trabalham - saltou de 23,4% em 2014 para 26,2% 2019. Entre os jovens que
são chefes de família, a taxa subiu de 15,19% para 22,67% no período.
Já em relação às mulheres, passou de 27,84% para 30,25%.
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