sábado, 1 de fevereiro de 2020

Rio Grande do Sul sofre com número alto de casos de sífilis e HIV

No estados, os números de sífilis adquirida chegam a 15.990 casos

Divulgação

O Rio Grande do Sul vem enfrentando problemas no aumento das Infecções Sexualmente Transmissíveis. Os destaques ficam para o HIV, a Sífilis Adquirida e a Congênita, que estão na Lista Nacional de Notificação Compulsória como as mais notificadas no estado. No Rio Grande do Sul, os números de casos para sífilis adquirida chegam a 15.990 casos. A médica sanitarista e secretária estadual de Saúde do Rio Grande do Sul e da prefeitura de Viamão, Maria Leticia Ikeda, conta que não há uma região específica em que as ISTs se proliferem mais no estado. A sífilis, por exemplo, está espalhada em todas as regiões. Já para o HIV, os casos são mais isolados e todos os gêneros estão envolvidos.

"A sífilis está bem distribuída, infelizmente, e amplamente distribuída tanto no estado como no país como um todo; o HIV dentro do Sul se caracteriza diferentemente de outros estados no país por ter uma epidemia, ela está se configurando como uma epidemia generalizada. No entanto, de um modo geral, a gente observa que é uma epidemia com as predominâncias de ser heterossexual e que por ser em altas taxas ainda de prevalência, tem bastante casos ainda, ela é considerada generalizada."

O morador de Porto Alegre, Flavio Peres, de 55 anos, foi diagnosticado com HIV há 22 anos, quando teve uma inflamação no cérebro e uma série de convulsões. Ele foi internado e ficou em coma induzido por 27 dias, além de realizar procedimentos para proteger algumas partes do cérebro, o que levou a algumas complicações momentâneas, como perda da visão e audição. No fim, Flavio se recuperou e, apesar de ainda ter algumas dificuldades, encontrou apoio nos familiares. Seu maior desafio nos dias de hoje é conscientizar as pessoas através de ONGs sobre os cuidados e prevenção para evitar as Infecções Sexualmente Transmissíveis.

"Agora eu já falo, inclusive no município que eu estava morando com a minha mãe, eu falo sou ativista, militante, faço parte de uma rede nacional de pessoas vivendo com HIV/AIDS, RNP Mais Brasil. Ela tem representação em todo o estado e representação municipais, estaduais e nacional também."

Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e se proteja dessas ISTs e de outras, como HIV e Hepatites. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/ist.

Agência do Rádio

 

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