Dados do ministério da Saúde revelam que, em 2020, São Paulo tem, até o momento, mais de 18.600 casos prováveis de dengue
Com
um possível surto de dengue previsto para o início do ano em cidades
paulistas, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo age para evitar a
proliferação do mosquito que transmite a doença. O superintendente da
Superintendência de Controle de Endemias, Marcos Boulos, relata que a
dengue já afeta cidades das regiões de São José do Rio Preto e de
Presidente Prudente. Se somados os registros dos Departamentos Regionais
de Saúde dos dois municípios, os casos confirmados ultrapassam 3,7 mil,
só em 2020.
A situação se torna mais preocupante,
segundo Boulos, porque tanto a infestação do mosquito quanto o número de
casos das doenças que o vetor transmite podem aumentar nos próximos
dias e se espalhar para outras áreas.
"A expectativa é de que teremos, agora
em fevereiro e em março, níveis mais altos das doenças transmitidas pelo
mosquito, como a dengue. Ou seja, a epidemia pode ter um atraso, mas já
esperamos que o número de casos aumente a partir de agora.”
O combate ao mosquito, no estado, conta
com apoio do Ministério da Saúde, além da participação de outros órgãos,
como as Secretarias de Educação e Transportes Metropolitanos e a
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, entre outros. A
iniciativa pretende engajar a sociedade civil, municípios e organizações
públicas e privadas em atividades focadas na prevenção à dengue,
chikungunya e Zika.
O diretor da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Júlio Croda, lembra que 80% dos focos do mosquito estão dentro das residências. Por esse motivo, o especialista reforça a necessidade de toda a população ficar atenta e eliminar os criadouros do mosquito transmissor.
O diretor da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Júlio Croda, lembra que 80% dos focos do mosquito estão dentro das residências. Por esse motivo, o especialista reforça a necessidade de toda a população ficar atenta e eliminar os criadouros do mosquito transmissor.
“Essa eliminação de focos deve ser
semanalmente. O ciclo do mosquito se completa em sete dias. Se você
demora mais de sete dias para eliminar um foco, você não está sendo
eficiente na eliminação, porque já houve a transformação em larva e em
mosquito alado.”
Dados do ministério da Saúde revelam
que, em 2020, São Paulo tem, até o momento, mais de 18.600 casos
prováveis de dengue, com cerca de 40 registros a cada 100 mil
habitantes. No mesmo recorte, a chikungunya - outra doença transmitida
pelo Aedes aegypti – responde por 136 casos e Zika, por 3.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A
mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais
informações, acesse saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde,
Governo Federal. Pátria Amada Brasil.
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