No Distrito Federal, dezesseis Regiões Administrativas estão com incidência alta ou média de dengue
No
Distrito Federal, dezesseis Regiões Administrativas estão com
incidência alta ou média de dengue, este ano. Os dados são da
Subsecretaria de Vigilância à Saúde, da Secretaria estadual de Saúde.
Fercal é a localidade com maior
incidência de dengue, no DF, com 496 casos para cada grupo de 100 mil
habitantes. Ao todo, são 109 casos prováveis de dengue em moradores da
região administrativa, nas últimas nove semanas.
Além disso, Sobradinho I e Sobradinho
II, também na região de saúde norte, por exemplo, estão com alta
incidência de dengue. As demais regiões do DF estão com média ou baixa
incidência da doença.
Em todo o DF, uma pessoa morreu e seis ficaram em estado grave em decorrência da doença.
O DF notificou sete mil casos prováveis
de dengue, neste ano, número que preocupa as autoridades em Saúde,
porque houve um aumento de 64,6% de casos, se comparado ao mesmo período
de 2019. O gerente da Gerência de Vetores de animais peçonhentos da
Diretoria da Vigilância Ambiental do DF, Reginaldo Braga pede à
população que ajude a combater os focos do mosquito.
“O nosso trabalho, somente, não vai
resolver o problema. Nós precisamos ter uma conscientização enorme do
morador, porque o agente de saúde na casa dele, durante 24 horas, é ele
mesmo. No dia que eu passo, identifico o problema, oriento o morador e
peço que ele tire pelo menos 10 minutos por semana para identificar
possíveis criadouros no lote e eliminar. Isso vai nos ajudar muito.”
Em janeiro, o Ministério da Saúde
declarou que 12 estados brasileiros correm o risco de sofrer surto de
dengue. Além de toda a região Nordeste, a população do Rio de Janeiro,
Espírito Santo e São Paulo, deve ficar atenta para o possível surto do
sorotipo 2 da dengue.
Coordenador-Geral de Vigilância em
Arbovirose, do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, pede que a população
dos estados siga as orientações e entre no enfrentamento ao Aedes aegypti.
“Hoje, mais de 80% dos criadouros do
mosquito são domiciliares. Então, a ação de controle é necessária,
integrada de atividades do poder público, tanto do Ministério da Saúde,
como das secretarias estaduais e municipais de saúde, aliado às ações de
mobilização da população.”
E você? Já combateu o mosquito hoje? A
mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais
informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.
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