Lagoa Santa é a localidade com maior incidência de dengue, em Goiás. A cada 31 moradores da cidade, um teve dengue, nas últimas quatro semanas
Em
Goiás, 17 municípios apresentam risco de surto de dengue. Destes, 11
são da região sul goiana. Os dados são do Sistema de Informação online,
da Secretaria Estadual de Saúde.
Lagoa Santa é a localidade com maior
incidência de dengue, em Goiás, com 3,2 mil casos para cada grupo de 100
mil habitantes. Isso significa que a cada 31 moradores da cidade, um
teve dengue, nas últimas quatro semanas. Além disso, as cidades que
estão próximas à Lagoa Santa, ao sul de Quirinópolis, por exemplo,
também estão com alto risco de surto da doença transmitida pelo Aedes aegypti, como Itajá, Itarumã e Aporé.
Os municípios de Caçu, Paranaiguara e
Chapadão do Céu, apresentam risco médio de surto de dengue. Em todo
estado, sete pessoas morreram em decorrência da doença. Ao todo, Goiás
notificou 8,6 mil casos de dengue, este ano, número que preocupa as
autoridades em Saúde, principalmente porque, em 2020, o sorotipo 2 da
dengue tem se propagado com maior intensidade, como explica o
Coordenador de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores, da Secretaria
de Saúde de Goiás, Marcello Rosa. Ele lembra que combater os focos do
mosquito transmissor é responsabilidade de toda a população.
“É um comportamento típico da doença:
tende a migrar para as áreas onde há uma população mais vulnerável. O
oeste do Brasil não foi tão assolado pelo sorotipo 2 da dengue, tal qual
a região Sudeste. E, agora, é possível, sim, essa ampliação. A gente
precisa naturalmente que a população faça o dever de casa porque corre
risco sim.”
Em janeiro, o Ministério da Saúde
declarou que outros 12 estados brasileiros correm o risco de sofrer
surto de dengue. Além de toda a região Nordeste, a população do Rio de
Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, deve ficar atenta para o possível
surto do sorotipo 2 da dengue.
Coordenador-Geral de Vigilância em Arbovirose do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, pede que a população siga as orientações e entre no enfrentamento ao Aedes aegypti.
Coordenador-Geral de Vigilância em Arbovirose do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, pede que a população siga as orientações e entre no enfrentamento ao Aedes aegypti.
“Hoje, mais de 80% dos criadouros do
mosquito são domiciliares. Então, a ação de controle é necessária,
integrada de atividades do poder público, tanto do Ministério da Saúde,
como das secretarias estaduais e municipais, de saúde, aliado as ações
de mobilização da população.”
E você? Já combateu o mosquito hoje? A
mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais
informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.
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