Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, as medidas são necessárias para “fazer o contra-ataque para atenuar os impactos econômicos, que podem ser sérios”
O
governo federal deve aplicar cerca de R$ 147 bilhões em medidas
emergenciais para reduzir os efeitos econômicos da pandemia do novo
coronavírus. O valor servirá para socorrer setores da economia e grupos
de cidadãos mais vulneráveis, além de evitar a alta do desemprego. O
anúncio foi feito nesta segunda-feira (15) pelo Ministério da Economia.
Entre as medidas, algumas alcançam grupos específicos. Para os
idosos, por exemplo, a principal medida é a antecipação das duas
parcelas do 13º de aposentados e pensionistas, de agosto e dezembro para
abril e maio. Já para a população mais pobre, o governo informou que
vai liberar aproximadamente R$ 3 bilhões para o Bolsa Família.
Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, é preciso “fazer o
contra-ataque para atenuar os impactos econômicos, que podem ser
sérios”. Para Guedes, as medidas anunciadas fazem parte de um “esforço
inicial, apesar da magnitude”.
Outra medida anunciada pelo governo prevê o repasse de R$ 4,5 bilhões
do fundo do DPVAT, além da redução do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) para produtos nacionais e importados que tenham
relação com o enfrentamento ao coronavírus.
A lista completa também abrange medidas que já foram anunciadas
anteriormente, como a que reduz o teto de juros do empréstimo consignado
para aposentados e pensionistas e aumenta a margem e o prazo de
pagamento.
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