A população dos municípios pequenos do centro-goiano precisa se prevenir das infecções sexualmente transmissíveis, as ISTs, como HIV, gonorreia, hepatites virais e sífilis. Essas doenças são transmitidas de uma pessoa a outra por meio de contato sexual desprotegido, ou seja, sem o uso da camisinha.
A
 população dos municípios pequenos do centro-goiano precisa se prevenir 
das infecções sexualmente transmissíveis, as ISTs, como HIV, gonorreia, 
hepatites virais e sífilis. Essas doenças são transmitidas de uma pessoa
 a outra por meio de contato sexual desprotegido, ou seja, sem o uso da 
camisinha. 
Na microrregião de Ceres, onde estão os 
municípios de Barro Alto, Carmo do Rio Verde, Rubiataba, Goianésia e 
outras 20 cidades goianas, as infecções por sífilis entre a população 
tiveram aumento de 138%, em apenas um ano, de 2017 a 2018. Apenas nos 
seis primeiros meses de 2019, a sífilis infectou 44 pessoas na região. 
Os dados são do DataSUS.
As autoridades em saúde alertam que a 
negligência no uso de camisinha e a crença de que essas doenças são 
problemas apenas das cidades grandes podem ser fatores que contribuem 
para aumento das ISTs, especialmente entre a população mais jovem, como 
explica a coordenadora de IST e Aids de Goiás, Milca Prado.
“A últimas pesquisas têm apontado que a 
adesão ao uso da camisinha, principalmente pela nossa população jovem, 
de 15 a 29 anos, tem diminuído ao longo dos anos. É de fácil acesso, é 
barata, é segura e não tem efeito colateral.”
Goiás registrou, ao todo, quase 2,6 mil 
casos de sífilis, no primeiro semestre do ano passado e, nos últimos 10 
anos, foram 14,2 mil casos registrados. Além disso, o estado teve 460 
casos de HIV notificados, apenas nos seis primeiros meses de 2019. Já a 
Aids, doença causada pelo HIV, atingiu mais de 17 mil goianos, nos 
últimos 20 anos; As hepatites virais mataram 1,4 mil pessoas no estado, 
de 2000 a 2017. Os dados são dos últimos Boletins Epidemiológicos 
 divulgados pelo Ministério da Saúde.
A prevenção é a melhor forma de proteção
 das ISTs e o uso da camisinha é um hábito que precisa ser constante 
também entre os jovens dos municípios pequenos, como ressalta o diretor 
do Departamento de ISTs do Ministério da Saúde, Gerson Pereira.   
“Não podemos relaxar no uso da 
camisinha. São importantes para diminuir o número de infecções 
sexualmente transmissíveis. Então, a gente precisa trabalhar com os 
jovens, no sentido de alertar que a camisinha é importante e o uso dela 
livra das ISTs.”
Este ano, o Ministério da Saúde pretende
 distribuir mais de 570 milhões de camisinhas. A quantidade representa 
um aumento de 12 por cento em relação ao número de camisinhas 
distribuídas no ano passado, quando foram enviadas 509,9 milhões aos 
estados.
Além disso, todas as unidades de saúde 
do SUS contam com testes rápidos ou laboratoriais para ISTs. Apenas para
 o diagnóstico da sífilis, serão distribuídos quase 14 milhões de testes
 rápidos em todo país.
Proteja-se! Usar camisinha é uma 
responsa de todos. Se notar sinais de uma infecção Sexualmente 
Transmissível (IST), procure uma unidade de saúde e informe-se. Saiba 
mais em: saude.gov.br/ist. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria 
Amada, Brasil.
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