O estado de São Paulo registrou 19 mortes em decorrência da dengue em 2020, segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em março
Com
os problemas relacionados ao aumento do número de casos do novo
coronavírus em todo o Brasil, a população dos municípios da microrregião
de Sorocaba deve ficar atenta aos cuidados para evitar a proliferação
de outro inimigo já conhecido. O Aedes aegypti, que transmite dengue,
Zika e chikungunya, ainda é uma realidade nessa localidade, como mostram
os dados mais recentes da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.
Os 15 municípios que compõem a microrregião são responsáveis por mais
de 6 mil casos notificados de dengue em janeiro e fevereiro deste ano.
Somente Sorocaba registou 3.450 do total. O segundo município com a
maior quantidade de registros da doença foi Iperó, com 1.591 casos.
O coordenador-geral de Vigilância em Arboviroses do Ministério da
Saúde, Rodrigo Said, reforça que, se você está em casa isolado para
prevenir o coronavírus, pode aproveitar e fazer uma faxina geral para
eliminar os focos do Aedes. Essa medida é importante porque
mais de 80% dos criadouros do mosquito se encontram dentro das residências, lembra Said.
mais de 80% dos criadouros do mosquito se encontram dentro das residências, lembra Said.
“O poder público desenvolve ações regulares a cada dois meses, com as
visitas domiciliares. Mas, o mosquito pode completar o ciclo de
reprodução até o inseto adulto, em dez dias. Então, convidamos a
população para participar, efetivamente, para reduzir os criadouros
dentro de seus domicílios. Então, é importante estar atento às caixas
d'água, à limpeza das calhas, a armazenar adequadamente itens que estão
nos quintais, como garrafas e latas”, orienta.
O estado de São Paulo registrou 19 mortes em decorrência da dengue em
2020, segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da
Saúde em março. Em relação à chikungunya, outra doença transmitida pelo
Aedes, o estado teve 391 casos prováveis notificados. Já a Zika foi
responsável por 131 ocorrências entre os paulistas.
Apesar de a quantidade de casos registrados de chikungunya e Zika ser
relativamente menor que a de dengue, o diretor do Departamento de
Imunizações da Secretaria de Saúde do Ministério da Saúde, Júlio Croda,
ressalta a gravidade da evolução de alguns casos dessas doenças.
“O vírus da chikungunya, assim como o da Zika, apresenta impacto
importante. O da Chikungunya pode evoluir para formas crônicas. Ou seja,
o paciente pode manter sintomatologia de dor por um bom tempo, e isso
não é comum na dengue e nem na Zika. Já o vírus da Zika, que tivemos uma
circulação menor este ano, mas que também gera um impacto importante,
principalmente para as gestantes”, explica.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa.
Proteja sua família. Para mais informações, acesse
saude.gov.br/combateaedes.
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