Unidade de saúde de Salvador, que estava desativada desde 2014, será reaberta pelo governo estadual para receber e tratar até 160 pacientes infectados
Para
conter o surto do novo coronavírus, as autoridades públicas estaduais
conseguiram autorização da Justiça para utilizar o Hospital Espanhol, em
Salvador, no tratamento de pacientes infectados. Segundo o governador
Rui Costa, a reabertura da unidade, fechada há mais de cinco anos, vai
oferecer 160 novos leitos para a população, sendo 80 de UTI e 80
apartamentos, além de salas de cirurgia, emergência e refeitório.
Depois de ser dedetizado, o espaço ainda precisa passar por higienização. Nesta etapa, a Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), em parceria com os sindicatos de Saneantes, de Cosméticos e de Açúcar, prestarão assistência e apoio técnico na limpeza e desinfecção do prédio.
“Nesse momento pelo qual toda nossa sociedade passa, é preciso uma ação proativa, solidariedade, articulação e coragem para superar essas dificuldades ou pelo menos minimizá-las”, ressalta Vladson Menezes, superintendente da FIEB.
A ocupação temporária do Hospital Espanhol, que teve atividades suspensas em setembro de 2014 após crise financeira, foi solicitada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e autorizada pela Justiça Federal no último dia 17, para uso da unidade como hospital de campanha durante o período de crise na saúde pública. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, mesmo com a reativação, o hospital de referência para atendimento em Salvador segue sendo o Couto Maia, em Cajazeiras.
Depois de ser dedetizado, o espaço ainda precisa passar por higienização. Nesta etapa, a Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), em parceria com os sindicatos de Saneantes, de Cosméticos e de Açúcar, prestarão assistência e apoio técnico na limpeza e desinfecção do prédio.
“Nesse momento pelo qual toda nossa sociedade passa, é preciso uma ação proativa, solidariedade, articulação e coragem para superar essas dificuldades ou pelo menos minimizá-las”, ressalta Vladson Menezes, superintendente da FIEB.
A ocupação temporária do Hospital Espanhol, que teve atividades suspensas em setembro de 2014 após crise financeira, foi solicitada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e autorizada pela Justiça Federal no último dia 17, para uso da unidade como hospital de campanha durante o período de crise na saúde pública. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, mesmo com a reativação, o hospital de referência para atendimento em Salvador segue sendo o Couto Maia, em Cajazeiras.
Além do apoio técnico na limpeza do
Hospital Espanhol, a FIEB comprou 100 respiradores para doar ao governo
estadual. Os equipamentos são essenciais no tratamento de casos mais
graves de coronavírus, em que os pacientes precisam de uma intervenção
mecânica para respirar, e devem ser entregues no mesmo lote de outros
500 aparelhos adquiridos pelas autoridades públicas da Bahia e do Ceará.
Segundo a entidade, as indústrias locais também têm mantido a produção de “álcool 70%”, mas enfrentam dificuldades para dar vazão à demanda do estado porque o principal insumo utilizado na composição mais que triplicou de valor. Outro fator que atrasa a distribuição do álcool é a falta de embalagens.
Para suprir essas necessidades mais urgentes, o superintendente da Federação das Indústrias da Bahia, Valdson Menezes, aponta ainda SESI e SENAI desempenham um papel fundamental no combate ao coronavírus.
“O Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia do SENAI (Cimatec) adquiriu equipamentos para fazer o diagnóstico do coronavírus. Está com a linha de envase (processo de engarrafar) de álcool lá no Cimatec Park e tem feito a manutenção de respiradores já existentes. O SESI está em contato com a prefeitura [de Salvador] e vai liberar espaço para vacinação contra a gripe, principalmente para idosos”, exemplifica.
Segundo a entidade, as indústrias locais também têm mantido a produção de “álcool 70%”, mas enfrentam dificuldades para dar vazão à demanda do estado porque o principal insumo utilizado na composição mais que triplicou de valor. Outro fator que atrasa a distribuição do álcool é a falta de embalagens.
Para suprir essas necessidades mais urgentes, o superintendente da Federação das Indústrias da Bahia, Valdson Menezes, aponta ainda SESI e SENAI desempenham um papel fundamental no combate ao coronavírus.
“O Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia do SENAI (Cimatec) adquiriu equipamentos para fazer o diagnóstico do coronavírus. Está com a linha de envase (processo de engarrafar) de álcool lá no Cimatec Park e tem feito a manutenção de respiradores já existentes. O SESI está em contato com a prefeitura [de Salvador] e vai liberar espaço para vacinação contra a gripe, principalmente para idosos”, exemplifica.
Inovação
Para amenizar em todo país os efeitos da
Covid-19 e proteger quem produz e quem consome, o SENAI lançou este mês
o Edital de Inovação para a Indústria, que prevê, por exemplo, a
recuperação de aparelhos danificados e a aquisição e produção de
materiais essenciais para o enfrentamento da crise, como álcool em gel e
máscaras.
“A nossa atuação será no suprimento de problemas, como os testes rápidos para a detecção da doença. No isolamento, ter uma gama ampla desses testes vai ser de grande importância, bem como a fabricação de ventiladores (respiradores). Estamos focando em ações do Sistema Indústria que vão ao encontro das necessidades da sociedade, do país e da indústria brasileira”, afirma o diretor geral do SENAI, Rafael Lucchesi, que reforça a importância de “salvar vidas”.
O edital vai focar em propostas de soluções que tenham aplicação imediata e com resultados em até 40 dias. Na última quinta-feira (26), foi aberta a segunda chamada e, até o momento, serão investidos, no total, R$ 30 milhões. As proposições podem ser realizadas por meio do WhatsApp, no número (61) 99628-7337, ou pelo e-mail combatecovid19@senaicni.com.br.
As iniciativas da FIEB e do SENAI fazem parte da campanha nacional “A indústria contra o coronavírus”, que também conta com a participação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Serviço Social da Indústria (SESI), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e as Federações das Indústrias dos demais estados e do DF. Mais informações podem ser acessadas nas redes sociais de cada uma das entidades.
“A nossa atuação será no suprimento de problemas, como os testes rápidos para a detecção da doença. No isolamento, ter uma gama ampla desses testes vai ser de grande importância, bem como a fabricação de ventiladores (respiradores). Estamos focando em ações do Sistema Indústria que vão ao encontro das necessidades da sociedade, do país e da indústria brasileira”, afirma o diretor geral do SENAI, Rafael Lucchesi, que reforça a importância de “salvar vidas”.
O edital vai focar em propostas de soluções que tenham aplicação imediata e com resultados em até 40 dias. Na última quinta-feira (26), foi aberta a segunda chamada e, até o momento, serão investidos, no total, R$ 30 milhões. As proposições podem ser realizadas por meio do WhatsApp, no número (61) 99628-7337, ou pelo e-mail combatecovid19@senaicni.com.br.
As iniciativas da FIEB e do SENAI fazem parte da campanha nacional “A indústria contra o coronavírus”, que também conta com a participação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Serviço Social da Indústria (SESI), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e as Federações das Indústrias dos demais estados e do DF. Mais informações podem ser acessadas nas redes sociais de cada uma das entidades.
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