quarta-feira, 1 de abril de 2020

Medidas de combate ao coronavírus já somam cerca de R$ 300 bilhões, segundo Ministério da Economia

Iniciativas vão desde o auxílio aos vulneráveis, medidas para a manutenção do emprego e renda, isenção de tarifas aos produtos de saúde até o apoio aos estados


As medidas econômicas voltadas para a redução dos impactos do coronavírus no Brasil já alcançaram R$ 306,2 bilhões. Os cálculos são do Ministério da Economia, que tem buscado saídas para a forte recessão que dominou o País. Somente por parte do BNDES, são R$ 55 bilhões injetados na economia.
Na lista de iniciativas até o momento, estão o auxílio aos vulneráveis, medidas para a manutenção do emprego e renda, isenção de tarifas aos produtos de saúde, apoio aos estados, entre outras.
Em videoconferência com representantes da FIESP, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tratou de acalmar empresários e representantes da indústria nacional. Garantiu que não vão faltar recursos para a saúde no atual cenário de dificuldades e que a crise econômica deve arrefecer em 3 meses.  “Não vamos deixar os brasileiros pra trás, essa onda passa. São 3 ou 4 meses do impacto, isso vai passar. Essa coisa da saúde já tá mais ou menos mapeada. O choque chega sobe, escala fica 2, 3 meses lá em cima e desce", alertou.
Os trabalhadores foram beneficiados por medidas como: a antecipação do pagamento do abono salarial; transferência de valores não-sacados do PIS/Pasep para o FGTS; antecipação de 25% do que teriam direito mensalmente caso pleiteassem o seguro-desemprego; Aos aposentados e pensionistas , serão antecipadas 2 parcelas do décimo-terceiro para os meses de abril e maio; As empresas terão seis meses para voltar a pagar as tarifas do Simples Nacional.
Porém, o crédito emergencial que o Governo vai oferecer para pagar o salário dos trabalhadores divide opiniões. A medida apresentada pelo Planalto será apenas para empresas com faturamento entre R$ 360 mil e 10 milhões, ou seja, pequenas e médias empresas. Na mesma linha que os empresários, o ministro defende liberar o incentivo para microempreendedores e seus pequenos negócios, sem estabelecer qualquer limite. O dinheiro seria pago diretamente aos funcionários, por 2 meses.
“Prefiro que seja de 0 a 3 salários para todas as empresas, em vez de empresas até determinado tamanho. É pra todas as empresas, porque o que a gente quer é pra manter o emprego”, explicou Guedes. O Governo também definiu que irá destinar R$ 5 bilhões do seguro obrigatório - o DPVAT - para o Sistema Único de Saude (SUS) para uso no combate ao COVID-19. O equilíbrio buscado pela Economia, com apoio de órgãos como o Banco Central, Caixa e BNDES,  continua sendo manter a liberação de recursos para o enfrentamento à pandemia e, ao mesmo tempo, oferecer condições para manter empregos e empresas em funcionamento em todo o País.
 

Agência do Rádio

 

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