Iniciativas vão desde o auxílio aos vulneráveis, medidas para a manutenção do emprego e renda, isenção de tarifas aos produtos de saúde até o apoio aos estados
As
medidas econômicas voltadas para a redução dos impactos do coronavírus
no Brasil já alcançaram R$ 306,2 bilhões. Os cálculos são do Ministério
da Economia, que tem buscado saídas para a forte recessão que dominou o
País. Somente por parte do BNDES, são R$ 55 bilhões injetados na
economia.
Na lista de iniciativas até o momento, estão o auxílio aos vulneráveis, medidas para a manutenção do emprego e renda, isenção de tarifas aos produtos de saúde, apoio aos estados, entre outras.
Na lista de iniciativas até o momento, estão o auxílio aos vulneráveis, medidas para a manutenção do emprego e renda, isenção de tarifas aos produtos de saúde, apoio aos estados, entre outras.
Em videoconferência com representantes da FIESP, o ministro da
Economia, Paulo Guedes, tratou de acalmar empresários e representantes
da indústria nacional. Garantiu que não vão faltar recursos para a saúde
no atual cenário de dificuldades e que a crise econômica deve arrefecer
em 3 meses. “Não vamos deixar os brasileiros pra trás, essa onda
passa. São 3 ou 4 meses do impacto, isso vai passar. Essa coisa da saúde
já tá mais ou menos mapeada. O choque chega sobe, escala fica 2, 3
meses lá em cima e desce", alertou.
Os trabalhadores foram beneficiados por medidas como: a antecipação
do pagamento do abono salarial; transferência de valores não-sacados do
PIS/Pasep para o FGTS; antecipação de 25% do que teriam direito
mensalmente caso pleiteassem o seguro-desemprego; Aos aposentados e
pensionistas , serão antecipadas 2 parcelas do décimo-terceiro para os
meses de abril e maio; As empresas terão seis meses para voltar a pagar
as tarifas do Simples Nacional.
Porém, o crédito emergencial que o Governo vai oferecer para pagar o
salário dos trabalhadores divide opiniões. A medida apresentada pelo
Planalto será apenas para empresas com faturamento entre R$ 360 mil e 10
milhões, ou seja, pequenas e médias empresas. Na mesma linha que os
empresários, o ministro defende liberar o incentivo para
microempreendedores e seus pequenos negócios, sem estabelecer qualquer
limite. O dinheiro seria pago diretamente aos funcionários, por 2 meses.
“Prefiro que seja de 0 a 3 salários para todas as empresas, em vez de
empresas até determinado tamanho. É pra todas as empresas, porque o que
a gente quer é pra manter o emprego”, explicou Guedes. O Governo também
definiu que irá destinar R$ 5 bilhões do seguro obrigatório - o DPVAT -
para o Sistema Único de Saude (SUS) para uso no combate ao COVID-19. O
equilíbrio buscado pela Economia, com apoio de órgãos como o Banco
Central, Caixa e BNDES, continua sendo manter a liberação de recursos
para o enfrentamento à pandemia e, ao mesmo tempo, oferecer condições
para manter empregos e empresas em funcionamento em todo o País.

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