segunda-feira, 6 de abril de 2020

Microrregião de Caraguatatuba registra 194 casos confirmados de dengue em 2020

Diante desse cenário, o Ministério da Saúde reforça que a população precisa entrar na mobilização e tomar os cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti

Foto: Divulgação

Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba e Ilhabela, todos da microrregião de Caraguatatuba confirmaram, entre janeiro e fevereiro deste ano, 194 casos de dengue, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. Os quatro municípios notificaram, ao todo, 1.921 casos da doença, nesse período. 
Diante desse cenário, o Ministério da Saúde reforça que a população precisa entrar na mobilização e tomar os cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Lembra que cada cidadão tem que cuidar de sua casa, semanalmente, com o objetivo de identificar e eliminar criadouros do mosquito. 
O Secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, alerta que o período de maior incidência da dengue no país vai coincidir, muito provavelmente, com o pico de contaminação do COVID-19 e, por isso, é fundamental que a população aproveite a quarentena para, também, se proteger do mosquito transmissor.

“Nós teremos, pelo menos, três epidemias simultâneas: coronavírus, que é uma novidade; teremos Influenza, que é uma rotina, todo ano acontece, e teremos, também, o pico de dengue. Então, é fundamental, e eu tenho chamado atenção, aproveitem que estão em casa e limpem o quintal, eliminem os focos de dengue”. 
Somente o estado São Paulo registrou 19 óbitos em decorrência da dengue em 2020, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. Em relação à chikungunya, outra doença transmitida pelo Aedes, o estado teve 391 casos prováveis notificados. Já a Zika é responsável por 131 ocorrências entre os paulistas. 



O médico sanitarista e pesquisador da Fiocruz, Cláudio Maierovitch, reforça que a população deve estender as buscas por focos do Aedes aos locais de trabalho. Segundo o especialista, quanto menos criadouros existirem, menor será a reprodução do mosquito e, consequentemente, a transmissão de doenças como dengue, Zika e chikungunya.

“Qualquer coisa que possa acumular água parada, limpa ou suja, dentro dos quintais e dentro de casa, mesmo em apartamento ou locais de trabalho, pode se transformar em um criadouro para o Aedes aegypti. É um mosquito que gosta de ficar perto das pessoas. Então, é importantíssimo que haja um esforço de todos para eliminar essas condições que favorecem a proliferação do mosquito.”
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.


Agência do Rádio

 

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