quinta-feira, 9 de abril de 2020

Ministério da Saúde inclui caminhoneiros e motoristas de transporte coletivo no calendário de vacinação contra a gripe

O cronograma inicial previa que professores das redes pública e privada seriam vacinados no mesmo período. Agora, os educadores compõem os grupos prioritários na terceira fase, que começa em 9 de maio

Créditos: Sabrine Cruz

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou que novos grupos prioritários foram incluídos no calendário da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários vão poder se vacinar a partir de 16 de abril, segunda fase da campanha. 
Nesta segunda etapa, portanto, membros das forças de segurança e salvamento, doentes crônicos, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários serão o público-alvo. O cronograma inicial previa que professores das redes pública e privada seriam vacinados no mesmo período. Agora, os educadores compõem os grupos prioritários na terceira fase, que começa em 9 de maio. 
O ministro explica que a mudança foi possível porque as escolas estão fechadas devido à pandemia do coronavírus. Assim, com a volta às aulas adiada, os professores serão imunizados na última fase.

“Normalmente, a gente tinha professores das escolas públicas e privadas como parte do segundo grupo de vacinas. E o intuito era não ter falta às aulas por gripe dos professores. Como estamos com todas as escolas paralisadas, invertemos e passamos o pessoal da segurança para ser junto com os serviços essenciais, nesta segunda etapa.” 
A inclusão de caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários entre os grupos prioritários é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e Infraestrutura, chefiada por Tarcísio Gomes de Freitas. 
O ministro da Infraestrutura afirma que há logística pronta para receber esses profissionais em rodovias de todo o país. Segundo ele, os 130 postos de atendimento a caminhoneiros que funcionam com orientações e entrega de produtos de higiene e alimentação, também devem auxiliar na oferta de vacinas.

“Os profissionais de transporte terão esse suporte. Eles entram na prioridade assim que acabar a vacinação dos idosos e dos profissionais de saúde. Isso é muito importante, porque vai garantir esse conforto a mais.” 
O Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 1 bilhão para comprar 75 milhões de doses da vacina. Neste ano, a campanha foi antecipada de abril para março, com o objetivo de facilitar o diagnóstico do coronavírus, que tem sintomas semelhantes aos da gripe e evitar a sobrecarga do Sistema de Saúde. É importante ressaltar que a vacina protege contra os três vírus Influenza que causam a gripe, mas não protege contra a Covid-19. 
Com as alterações, o cronograma ficou assim: idosos com 60 anos ou mais e rabalhadores da saúde são os alvos da primeira fase; a partir de 16 de abril, é a vez dos membros das forças de segurança e salvamento, doentes crônicos, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários; a terceira etapa tem como prioritários, além dos professores, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, grávidas, mães no pós-parto, população indígena, pessoas com 55 anos ou mais, pessoas com deficiência.


A meta da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe é vacinar, pelo menos, 90% de cada um desses grupos, até o dia 22 de maio. O dia “D” de mobilização nacional para a vacinação acontece no sábado, dia 9 de maio.
E, para mais informações sobre a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, acesse: saude.gov.br/vacinabrasil.


Agência do Rádio

 

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