A cidade implantou um projeto piloto de instalação de redes em suspiros de fossas com o objetivo de reduzir os números. E também o programa “Caçamba Social”, para atender os moradores no recolhimento de lixos
Peabiru
alcançou a marca de 831 casos de dengue confirmados, desde o início do
período epidemiológico, em agosto de 2019. Os dados são do Boletim
Epidemiológico, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.
Além disso, uma morte em decorrência da doença foi registrada. E
cerca de 1.150 notificações de dengue foram realizadas somente no
município. A cidade implantou um projeto piloto de instalação de redes
em suspiros de fossas com o objetivo de reduzir os números. E também o
programa “Caçamba Social”, para atender os moradores no recolhimento de
lixos.
Com o objetivo de orientar a população, o médico e pesquisador da
Fiocruz, Cláudio Maierovitch, dá algumas dicas de como evitar a
proliferação do mosquito Aedes Egypti.
“Qualquer coisa que possa acumular água parada, dentro de casa,
mesmo em apartamento, em locais de trabalho, pode se transformar em um
criadouro para o mosquito Aedes aegypti. É um mosquito que gosta de
ficar perto das pessoas. Então, é importantíssimo que haja um esforço de
todos para eliminar essas condições que favorecem a proliferação do
mosquito.”
A dengue alcançou níveis impressionantes no Paraná. Foram registradas
57 mortes desde agosto de 2019, segundo a Secretaria de Saúde.
Além do estado, Mato Grosso do Sul e Acre estão em alerta para a epidemia, com mais de 100 casos para cada 100 mil habitantes. Atualmente, são mais de 76 mil casos em todo o Paraná. Trezentos e cinquenta e oito municípios, segundo o Boletim, possuem casos de dengue.
Além do estado, Mato Grosso do Sul e Acre estão em alerta para a epidemia, com mais de 100 casos para cada 100 mil habitantes. Atualmente, são mais de 76 mil casos em todo o Paraná. Trezentos e cinquenta e oito municípios, segundo o Boletim, possuem casos de dengue.
O mosquito também é transmissor de outras 2 doenças: Zika e
chikungunya. Cada uma delas apresenta sintomas clássicos, que podem ser
reconhecidos pela própria pessoa que foi picada.
O Secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde,
Wanderson Oliveira, alerta que o período de maior incidência da dengue
no país vai coincidir, muito provavelmente, com o pico de contaminação
do COVID-19 e, por isso, é fundamental que a população aproveite a
quarentena para, também, se proteger do mosquito transmissor.
“Nós teremos, pelo menos, três epidemias simultâneas:
coronavírus, que é uma novidade; teremos Influenza, que é uma rotina,
todo ano acontece, e teremos, também, o pico de dengue. Então, é
fundamental, e eu tenho chamado atenção, aproveitem que estão em casa e
limpem o quintal, eliminem os focos de dengue”.
A luta contra o Aedes não pode parar E você? Já combateu o
mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família.
Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.
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