A empresa recomenda que as irrigações sejam feitas apenas durante o período da noite. O intervalo entre as irrigações deve ser maior para diminuir o tempo de molhamento da área das plantas
Praticamente
encerrada nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia
e Distrito Federal, a semeadura do trigo chega a uma fase, sobretudo
nas regiões predominadas pelo cerrado, de manejo de doenças com
monitoramento das lavouras e acompanhamento das previsões climáticas. As
informações constam no site da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa).
Na avaliação do pesquisador do Núcleo Avançado de Trigo Tropical da
Embrapa, Vanoli Fronza, mesmo diante de uma considerável incidência de
brusone no ano passado, a oferta de sementes não foi afetada de forma a
comprometer a safra de 2020. Segundo ele, em relação ao trigo de
sequeiro, por exemplo, foi notada uma tendência de diminuição de área em
Goiás e no DF. O motivo foi as perdas com brusone na safra anterior.
Para o pesquisador da Embrapa Trigo, Jorge Chagas, no sistema
irrigado, a recomendação é evitar a semeadura no mês de abril, dando
preferência para esta tarefa no mês de maio. Segundo Chagas, isso reduz
as chances de a brusone afetar o espigamento, além de as temperaturas
estarem mais favoráveis ao aumento do potencial produtivo da lavoura.
O produtor também deverá se atentar para outras doenças, como, por
exemplo, manchas foliares, como a macha amarela e a mancha marrom. Neste
caso, os fungicidas indicados para o controle apresentam eficiência
elevada. No entanto, precisam ser aplicados no início do aparecimento
dos sintomas foliares.
De acordo com a Embrapa, em anos de alta incidência da doença o
manejo da irrigação deve ser alterado. A empresa recomenda que as
irrigações sejam feitas apenas durante o período da noite. O intervalo
entre as irrigações deve ser maior para diminuir o tempo de molhamento
da área das plantas.
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