Boa parte dos entrevistados relatou distúrbios do sono e de alimentação
Mais de 40% dos entrevistados em um estudo do Ministério da Saúde apontaram dificuldade para dormir ou dormir mais do que de costume durante a pandemia do novo coronavírus. Outros 39% relataram falta ou aumento de apetite e 87% disseram que precisaram sair de casa ao menos uma vez na semana anterior à entrevista com o órgão.
Os dados fazem parte da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico COVID-19 (Vigitel), que entrevistou mais de dois mil brasileiros. O estudo revela que compra de alimentos (75,3%), trabalho (45%), procurar serviço de saúde ou farmácia (42,1%) e tédio ou cansaço de ficar em casa (20,5%) foram os principais motivos para que as pessoas saíssem de suas residências.
Em relação aos problemas de saúde mental, 35,3% dos entrevistados apontaram falta de interesse em fazer as coisas; 32,6% se sentiram para baixo ou deprimidos; 30,7% sentiram-se cansados ou com pouca energia, entre outros. A pesquisa mostra que o percentual de adultos que disseram higienizar as mãos e objetos tocados com frequência foi maior entre as mulheres.
A pesquisa Vigitel contou com a parceria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e não pergunta ao cidadão o número do CPF, RG ou dados bancários.
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