Projeto havia sido aprovado em setembro pela Câmara dos Deputados
A
proposta de estímulo fiscal para energia solar foi vetada integralmente
pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. O projeto, de autoria do
ex-senador Ataídes Oliveira, foi aprovado em setembro pela Câmara dos
Deputados e isentava de Impostos de Importação a estrutura necessária
para a geração de energia elétrica através de fonte solar.
Na justificativa do veto, publicada no Diário Oficial da União,
Bolsonaro afirmou que levou em conta recomendações do Ministério da
Economia. De acordo com a pasta, a isenção prevista no projeto não
estabelece medidas de compensação que evitem impacto sobre a meta fiscal
do governo, como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO).
O Congresso Nacional fará a análise do veto presidencial em uma
sessão conjunta com deputados e senadores. Para o veto ser derrubado
será necessária votação da maioria absoluta dos parlamentares, de 257
deputados e 41 senadores.
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