Especialista orienta consumidor inadimplente a priorizar quitação de pendências e dividir compras em poucas prestações
Uma
pesquisa feita em todas as capitais brasileiras pela Confederação
Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao
Crédito (SPC Brasil) mostra que, neste ano, mais brasileiros vão usar o
13º salário para adquirir presentes.
De acordo com o levantamento, se compararmos com o ano passado,
ocorreu um aumento de 23% para 32% o percentual de trabalhadores que vão
gastar ao menos parte deste salário extra com a compra de presentes.
Em segundo lugar ficou a intenção de poupar ou investir os recursos
do 13º salário (24%), seguido daqueles que vão destinar o dinheiro extra
para as comemorações de Natal e Ano Novo (22%).
O pagamento de dívidas em atraso ficou na quarta opção mais citada,
com apenas 15%. Ainda há aquelas pessoas que vão priorizar o pagamento
de contas básicas, como água e luz, por exemplo (15%) e, 14% que vão
fazer alguma viagem.
De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, caso
o consumidor realmente queira utilizar o 13º para a compra de
presentes, a dica é não dividir em muitas parcelas para não
sobrecarregar o orçamento com as contas de início de ano.
“O importante é que elas tenham consciência daquilo que elas estão
gastando, daquilo que elas podem gastar, inclusive evitando um número
muito grande de parcelamentos. Nós temos que lembrar que temos depois do
Natal, as festas de final de ano e logo depois, aquelas despesas
típicas de início de ano. Tudo isso tem que ser planejado, tudo isso tem
que ser colocado no papel. É possível sim ter um Natal bom, ter um
final de ano tranquilo e ter o começo do ano planejado. É uma questão de
força de vontade”, afirma.
O especialista afirma também que os consumidores inadimplentes devem
destinar esse dinheiro para quitar dívidas com o pagamento pendente e
recuperar o crédito na praça.
A pesquisa foi feita com quase 700 pessoas, nas 27 capitais
brasileiras. A margem de erro é de no máximo 4,0 p.p. e a margem de
confiança é de 95%.
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