Em média, empresários devem pouco mais de R$ 5.500
Dados
apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e
pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o número de
empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de devedores
cresceu 4,22% em novembro de 2019, na comparação com o mesmo mês do ano
passado.
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, apesar da
alta, o dado sinaliza uma desaceleração na quantidade de atrasos.
“A gente vê um dado bem positivo na inadimplência das empresas, que é
uma desaceleração. Isso quer dizer que a inadimplência continua
crescendo; o dado é de um crescimento de 4,22% no mês de novembro sobre o
ano passado, mas esse número é muito menor do que os 9%, um pouquinho
mais de 9%, que ele crescia no mesmo mês do ano passado. Então, quer
dizer que a inadimplência das empresas cresce a uma velocidade muito
menor do que ela crescia no passado”, disse.
Entre os segmentos devedores, a alta mais expressiva ficou com o
setor de serviços, que apresentou crescimento de 7,13%. Em seguida, vem o
comércio (1,61%) e o ramo das indústrias (1,35%), com alta abaixo da
média geral.
Já os setores credores, ou seja, apenas aquelas as empresas que
deixaram de receber por uma dívida, registraram queda de 2,50% no número
de pendências devidas à indústria e um pequeno recuo de 0,49% no
segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras. A única alta
ficou por conta das empresas do comércio, cujo avanço em novembro foi de
1,18%.
O estudo aponta ainda que, cada empresa inadimplente possui duas
dívidas registradas no banco de devedores, sendo que a soma total das
dívidas chega a uma média de R$ 5.517,07, valor que é 1% menor do que o
observado em outubro.
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