Relatório divulgado pela companhia aponta que o número de denúncias cresceu de 2.936 (2017) para 3.045 (2018)
Relatório
divulgado pela Uber, companhia que opera mundialmente um aplicativo de
transportes, registrou quase 6 mil denúncias de abuso sexual nos Estados
Unidos entre 2017 e 2018. No primeiro ano, foram notificados 2.936
casos, enquanto no ano seguinte o número subiu para 3.045. Dados estão
disponíveis no U.S Safety Report.
De acordo com a companhia, 54% dos acusados de abuso são motoristas
do aplicativo, e 45% eram passageiros. Já no enquadramento de denúncias
que envolviam penetração sexual sem consentimento, 99,4% das vítimas
eram passageiros. No relatório, o chefe de departamento jurídico da
Uber, Tony West, afirmou que “não é fácil publicar voluntariamente um
relatório que discute essas difíceis questões de segurança”.
Além dos dados de abuso, sexual, o relatório da empresa divulgou
também o número de mortes envolvendo pelo menos uma pessoa ligada a uma
viagem de Uber. Foram 19 vítimas, sendo oito delas passageiros e sete
motoristas. A companhia registrou ainda 107 mortes em 97 acidentes.
Não foram divulgados dados sobre outros países. A Uber Brasil
renovou, em novembro, a parceria com o Instituto Igarapé como programa
de enfrentamento à violência contra a mulher. A empresa sinalizou que
investirá mais de R$ 5 milhões até 2022 na plataforma EVA (Evidências
sobre Violências e Alternativas para Mulheres e Meninas), que reunirá
dados sobre qualquer tipo de violência contra o gênero no Brasil,
Colômbia e México.
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