Ao todo, no ano passado, as autoridades de saúde locais registraram 123 casos de dengue, seis casos de chikungunya e apenas um para zika
O
município de Maranguape apresentou, em 2019, um Índice de Infestação
Predial que deixou o município em estado de alerta para surto das
doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Ao todo, no ano passado, as
autoridades de saúde locais registraram 123 casos de dengue, seis casos
de chikungunya e apenas um para zika – todos confirmados. Notificados,
foram 450 de dengue, 200 de chikungunya e um de zika. Um aumento
significativo em relação a 2018, quando foram apenas 10 casos
confirmados de dengue, seis de chikungunya e nenhum de zika.
Diretor de Vigilância a Saúde de Maranguape, Valderi Andrade explica
que houve aumento nos números de casos na cidade devido à introdução do
sorotipo 2. Aponta ainda o acúmulo de água em reservatórios para
enfrentar o período de seca. A partir desses fatores, os agentes de
controle de endemias criam estratégias para combater o mosquito.
“O controle existe, a rotina de visitação, os municípios de combate
às endemias, fazendo a educação a saúde, o trabalho mecânico, o trabalho
químico e o controle biológico com o peixe betta, capturado por uma
dupla de agentes de controle de endemias em lagos que têm aqui no
município. Então, a Secretaria Municipal de Saúde captura, faz
quarentena para a descontaminação e coloca em lugares para o morador
manter esse peixe, já que se alimenta das larvas”.
O controle biológico com peixe betta deve ser executado somente pela
Secretaria Municipal de Saúde, com peixes específicos e que não devem
ser capturados na natureza. Não devem ser utilizados em recipientes com
água para abastecimento humano, como caixas d’água.
A equipe de saúde e os agentes de controle de endemias estão em
alerta para os exames laboratoriais, que confirmam qual das três doenças
transmitidas pelo mosquito a pessoa pode ter contraído. Valderi conta
que houve um caso de dengue que levou a óbito em 2019 no município.
Maranguape iniciou 2019 com o primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti, LIRAa, em 2%. Realizado no período de chuva, o segundo teve um aumento de 3,3%. O último caiu para 1,6%.
Maranguape iniciou 2019 com o primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti, LIRAa, em 2%. Realizado no período de chuva, o segundo teve um aumento de 3,3%. O último caiu para 1,6%.
A supervisora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretária de
Saúde do Ceará, Sarah Mendes, acredita que a população pode realizar o
trabalho junto com os profissionais da área para diminuir os riscos.
A atividade que a população pode nos ajudar é conhecer a sua casa: o
que está armazenando água? No caso do Ceará, é bem específico em relação
à seca e ao fornecimento de água regular. Buscar o serviço de saúde
quando tiver alguma denúncia em um terreno baldio que tenha possíveis
reservatórios”.
Em todo o estado do Ceará, a dengue destacou-se no fim do ano passado
com os maiores registros de casos do tipo 2 notificados e confirmados.
Ao todo, foram 15 mil casos da doença confirmados, segundo a Secretaria
da Saúde do Estado (Sesa).
Nesta semana, a Sesa deve realizar encontro, em Fortaleza, com
gestores municipais para debater ações no enfrentamento ao mosquito.
Além do cenário epidemiológico atual, será tratado o apoio dos
municípios nas ações de prevenção e antecipação à possível situação de
risco em relação às doenças.
Lembre-se de que você é responsável pela sua casa. Portanto,
fiscalize possíveis criadouros, como ralos, pneus, garrafas, vasos de
flores e caixas d’água. Caso queira denunciar algum terreno abandonado
ou focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya entrem em
contato pelo número do disque denúncia da vigilância ambiental: (85)
3369-9129. Repetindo: (85) 3369-9129.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa.
Proteja a sua família. Para mais informações, acesse
saude.gov.br/combateaedes.
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