O ato prevê que os militares serão escolhidos por meio de chamamento público e será de forma voluntária, ou seja, quem for chamado não tem a obrigação de participar
Enquanto Bolsonaro cumpre agenda na Índia,
o vice-presidente Hamilton Mourão aproveitou o exercício da Presidência
para dar uma canetada. Mourão assinou decreto com regras sobre a
contratação de militares da reserva para atuar em órgãos federais. As
novas regras foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
O decreto prevê que os militares serão escolhidos por meio de
chamamento público e será de forma voluntária, ou seja, quem for
chamado não tem a obrigação de participar. No entanto, quem aceitar a
convocação, vai ganhar 30% adicionais sobre o que já recebe como
inativo. O chamamento ainda dependerá de aprovação prévia dos
ministérios da Defesa e da Economia.
Tudo indica que Mourão assinou o decreto para cumprir o que disse há
alguns dias, de que tinha a intenção de convocar militares da reserva
para ajudar no atendimento nas agências do INSS (Instituto Nacional do
Seguro Social) e reduzir a fila de cerca 1,3 milhões de pedidos de
benefícios.
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