Estado está com alta incidência de dengue
O
Acre está com alta incidência de dengue. Somente até a primeira semana
de março, foram registrados mais de 3,7 mil casos prováveis de dengue, o
que deixa o estado em alerta. As informações são do Boletim
Epidemiológico do Ministério da Saúde.
O Acre tem uma taxa de incidência de
quase 430 casos por 100 mil habitantes, o índice mais alto na região
Norte e o terceiro no Brasil, atrás apenas do Paraná e de Mato Grosso do
Sul.
Em 2019, o estado registrou mais de 9,5
mil casos durante todo o ano. A taxa de incidência foi de mil casos por
100 mil habitantes.
No intuito de combater o mosquito da
dengue, o governo estadual e as prefeituras municipais do Acre, vem
tomando ações para a diminuição do efeito do Aedes, em parceria
com o Ministério da Saúde. O coordenador da Vigilância em Saúde de Rio
Branco, Félix Araújo, pede que a população ajude as autoridades na
eliminação de possíveis focos do mosquito.
“A campanha não se torna efetiva se não
tivermos a adesão da população. Que cada proprietário que cuide do seu
terreno e dos pequenos depósitos que, às vezes, a gente desconsidera,
mas que são pontos importantes para a reprodução do mosquito.”
Em janeiro, o Ministério da Saúde
declarou que 12 estados brasileiros correm o risco de sofrer surto de
dengue. Além de toda a região Nordeste, a população do Rio de Janeiro,
Espírito Santo e São Paulo, deve ficar atenta para o possível surto do
sorotipo 2 da dengue.
A região Centro-Oeste apresentou 370,5
casos/100 mil habitantes, em seguida as regiões Sul (348,2 casos/100 mil
habitantes), Sudeste (155,5 casos/100 mil habitantes), Norte (57,6
casos/100 mil habitantes) e Nordeste (34,3 casos/100 mil habitantes). Os
dados são do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.
A população deve se mobilizar e ficar atenta com os focos, já que a maior parte dos criadouros do mosquito está nos domicílios.
A população deve se mobilizar e ficar atenta com os focos, já que a maior parte dos criadouros do mosquito está nos domicílios.
O coordenador-Geral de Vigilância em
Arbovirose do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, pede que a população
dos estados siga as orientações e entre no enfrentamento ao Aedes aegypti.
“Hoje, mais de 80% dos criadouros do
mosquito são domiciliares. Então, a ação de controle é necessária,
integrada de atividades do poder público, tanto do Ministério da Saúde,
como das secretarias estaduais e municipais, de saúde, aliado as ações
de mobilização da população.”
O Ministério da Saúde alerta que a
população precisa continuar, de forma permanente, a combater o mosquito
transmissor da dengue. A recomendação é ter atenção à limpeza dos locais
que possam favorecer os criadouros do mosquito Aedes aegypti. Essa é a única forma de prevenção.
Faça sua parte! Saiba mais em saude.gov.br/combateaedes.
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