Em 2018, foram quase 390 casos de Sífilis na cidade
O
crescente número de casos de sífilis em Porto Velho preocupa as
autoridades: em 2017, foram pouco mais de 200 casos. Já em 2018, o
número quase dobrou, passando para quase 390 casos de sífilis na capital
rondoniense, conforme dados do Ministério da Saúde.
Além da sífilis, o estado de Rondônia
registrou quase 140 casos de HIV, apenas nos seis primeiros meses do ano
passado. Já a Aids, doença causada pelo HIV, atingiu mais de 5.700
moradores do estado, nos últimos 20 anos. As hepatites virais mataram
mais de 640 rondonienses, de 2000 a 2017.
Os dados mais recentes do Ministério da
Saúde mostram que, em um ano, em todo Brasil, mais de 158 mil pessoas
contraíram sífilis. Além disso, cerca de 900 mil pessoas convivem com o
HIV, no país. Dessas, 135 mil provavelmente não sabem que têm a doença.
De acordo com dados oficiais, a maioria dos casos de infecção pelo HIV é
registrada na faixa de 20 a 34 anos, em todos os estados.
A Coordenadora-Geral de Vigilância das
Infecções Sexualmente Transmissíveis, do Ministério da Saude, Angélica
Espinosa, alerta que, diante de dúvidas, a melhor alternativa é procurar
uma Unidade Básica de Saúde para realizar o teste rápido de diagnóstico
das ISTs. Ela lembra que a forma mais segura de evitar contaminação por
ISTs é o uso da camisinha.
“As pessoas precisam saber que podem
estar correndo o risco de se expor a uma IST, que podem se contaminar e
que podem procurar o serviço de saúde para fazer o diagnósticoe
tratamento. São infecções, então muitas vezes a pessoa não vai ter
nenhum sintoma aparente.”
As autoridades em Saúde alertam que a
negligência no uso da camisinha é um dos fatores que pode influenciar no
aumento no número de infecções de sífilis, e das demais ISTs, como
hepatites, HIV e gonorreia entre a população e, principalmente, entre os
jovens de 15 a 29 anos, como ressalta diretor do Departamento de ISTs
do Ministério da Saúde, Gerson Pereira.
“Se colocamos o jovem como prioridade
nessa campanha é porque a gente sabe, olhando os dados de sífilis, das
hepatites, do HIV/Aids, que essas doenças são mais frequentes, hoje, na
população de 15 a 29 anos. A prevenção maior dessas doenças é o uso da
camisinha.”
Este ano, o Ministério da Saúde pretende
distribuir mais de 570 milhões de camisinhas. A quantidade representa
um aumento de 12 por cento em relação ao número de camisinhas
distribuídas no ano passado, quando foram enviadas 509,9 milhões aos
estados.
Além disso, todas as unidades de saúde
do SUS contam com testes rápidos ou laboratoriais para ISTs. Apenas para
o diagnóstico da sífilis, serão distribuídos quase 14 milhões de testes
rápidos em todo país.
Proteja-se! Usar camisinha é uma
responsa de todos. Se notar sinais de uma infecção Sexualmente
Transmissível (IST), procure uma unidade de saúde e informe-se. Saiba
mais em: saude.gov.br/ist. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria
Amada, Brasil.
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