O crescente número de casos de sífilis em Curitiba preocupa as autoridades: em 2017, foram mais de 2,1 mil casos. Em 2018, foram notificados cerca de 3,1 mil casos na capital paranaense, conforme dados do Ministério da Saúde.
O
crescente número de casos de sífilis em Curitiba preocupa as
autoridades: em 2017, foram mais de 2,1 mil casos. Em 2018, foram
notificados cerca de 3,1 mil casos na capital paranaense, conforme
dados do Ministério da Saúde.
Além da sífilis, o estado do Paraná
registrou mais de 800 casos de HIV, apenas nos seis primeiros meses do
ano passado. Já a Aids, doença causada pelo HIV, atingiu mais de 39 mil
paranaenses, nos últimos 20 anos. As hepatites virais mataram mais de 3
mil pessoas, de 2000 a 2017.
Os dados mais recentes do Ministério da
Saúde mostram que, em um ano, em todo Brasil, mais de 158 mil pessoas
contraíram sífilis. Além disso, cerca de 900 mil pessoas convivem com o
HIV, no país. Dessas, 135 mil provavelmente não sabem que têm a doença.
De acordo com dados oficiais, a maioria dos casos de infecção pelo HIV é
registrada na faixa de 20 a 34 anos, em todos os estados.
A coordenadora-geral de Vigilância das
Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Angélica
Espinosa, alerta que as ISTs são difíceis de ser identificadas sem
exames clínicos. Por isso, segundo ela, diante de dúvidas, se esteve em
relações sexuais desprotegidas, a melhor alternativa é realizar teste
rápido de diagnóstico em uma Unidade Básica de Saúde.
“As pessoas precisam saber que podem
estar correndo o risco de se expor a uma IST, que podem se contaminar, e
que podem procurar o serviço de saúde para fazer o diagnóstico e o
tratamento. São infecções, então muitas vezes a pessoa não vai ter
nenhum sintoma aparente.”
A negligência no uso de camisinha é um
dos fatores que pode influenciar no aumento das ISTs entre a população
e, principalmente, entre os jovens de 15 a 29 anos, como ressalta
diretor do Departamento de ISTs do Ministério da Saúde, Gerson Pereira.
“Se colocamos o jovem como prioridade
nessa campanha é porque a gente sabe, olhando os dados de sífilis, das
hepatites do HIV/Aids, que essas doenças são mais frequentes, hoje, na
população de 15 a 29 anos. A prevenção maior dessas doenças é o uso da
camisinha”.
Este ano, o Ministério da Saúde pretende
distribuir mais de 570 milhões de camisinhas. A quantidade representa
um aumento de 12 por cento em relação ao número de camisinhas
distribuídas no ano passado, quando foram enviadas 509,9 milhões aos
estados.
Além disso, todas as unidades de saúde
do SUS contam com testes rápidos ou laboratoriais para ISTs. Apenas para
o diagnóstico da sífilis, serão distribuídos quase 14 milhões de testes
rápidos em todo país.
Proteja-se! Usar camisinha é uma
responsa de todos. Se notar sinais de uma infecção Sexualmente
Transmissível (IST), procure uma unidade de saúde e informe-se. Saiba
mais em: saude.gov.br/ist. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria
Amada, Brasil.
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