sexta-feira, 13 de março de 2020

FORTALEZA (CE): Com risco de surto, 1,5 milhão de pessoas estão vulneráveis ao tipo 2 da dengue na capital

Um milhão e meio de moradores da capital estão suscetíveis à infecção do sorotipo 2 da dengue, em 2020. Nesse grupo, estão inclusos crianças de até 12 anos e pessoas que nunca foram infectadas por esse tipo do vírus que causa a doença, segundo a Secretaria de Saúde.

Ministério da Saúde

Um milhão e meio de moradores da capital estão suscetíveis à infecção do sorotipo 2 da dengue, em 2020. Nesse grupo, estão inclusos crianças de até 12 anos e pessoas que nunca foram infectadas por esse tipo do vírus que causa a doença, segundo a Secretaria de Saúde.
Segundo o coordenador de Vigilância em Saúde, Nélio Batista, a presença desse tipo de dengue não era registrada na cidade há cerca de 11 anos, o que torna boa parte da população vulnerável.
“De 2008, quando foi a última circulação do sorotipo 2, até 2019, nasceram 350 mil pessoas em Fortaleza. Então, só aí temos 350 mil pessoas vulneráveis. Fora isso, eu tenho as pessoas que nunca tiveram o sorotipo 2 na cidade.”
Para eliminar os focos do Aedes, a Secretaria de Saúde tem reforçado as ações de combate e de prevenção na cidade. Uma delas é o projeto “Quintal Limpo”, em que 120 agentes de mobilização visitam os bairros e distribuem sacos plásticos e realizam gincanas, passeatas, palestras e reuniões com os moradores. 
O coordenador de Vigilância em Saúde, Nélio Batista, explica que essas visitas a domicílios são planejadas de acordo com os índices de infestação do mosquito em imóveis, baseados nos dados do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes, o LIRAa. 
“Se a fotografia do LIRAa me disser que no bairro “X” de Fortaleza eu estou tendo um índice de infestação em depósitos acima da média, imediatamente a gente manda o [grupo] ‘Quintal Limpo’ para lá.”
Este ano, até 20 de fevereiro, foram confirmados três casos do sorotipo 2 de dengue, segundo as autoridades locais de saúde. Os bairros de Jangurussu, Vicente Pizon e Messejana devem ter atenção redobrada, já que registraram mais notificações da doença em 2019.
No total, a capital registrou, até 8 de fevereiro, 85 casos de dengue, cinco de chikungunya e nenhum de Zika. Os dados são da Secretaria Estadual. Por isso, a luta contra o Aedes não pode parar. E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes

Arte: Ítalo Novais/Sabrine Cruz

Agência do Rádio

 

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