Um milhão e meio de moradores da capital estão suscetíveis à infecção do sorotipo 2 da dengue, em 2020. Nesse grupo, estão inclusos crianças de até 12 anos e pessoas que nunca foram infectadas por esse tipo do vírus que causa a doença, segundo a Secretaria de Saúde.
Um
milhão e meio de moradores da capital estão suscetíveis à infecção do
sorotipo 2 da dengue, em 2020. Nesse grupo, estão inclusos crianças de
até 12 anos e pessoas que nunca foram infectadas por esse tipo do vírus
que causa a doença, segundo a Secretaria de Saúde.
Segundo o coordenador de Vigilância em
Saúde, Nélio Batista, a presença desse tipo de dengue não era registrada
na cidade há cerca de 11 anos, o que torna boa parte da população
vulnerável.
“De 2008, quando foi a última circulação
do sorotipo 2, até 2019, nasceram 350 mil pessoas em Fortaleza. Então,
só aí temos 350 mil pessoas vulneráveis. Fora isso, eu tenho as pessoas
que nunca tiveram o sorotipo 2 na cidade.”
Para eliminar os focos do Aedes,
a Secretaria de Saúde tem reforçado as ações de combate e de prevenção
na cidade. Uma delas é o projeto “Quintal Limpo”, em que 120 agentes de
mobilização visitam os bairros e distribuem sacos plásticos e realizam
gincanas, passeatas, palestras e reuniões com os moradores.
O coordenador de Vigilância em Saúde,
Nélio Batista, explica que essas visitas a domicílios são planejadas de
acordo com os índices de infestação do mosquito em imóveis, baseados nos
dados do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes, o
LIRAa.
“Se a fotografia do LIRAa me disser que
no bairro “X” de Fortaleza eu estou tendo um índice de infestação em
depósitos acima da média, imediatamente a gente manda o [grupo] ‘Quintal
Limpo’ para lá.”
Este ano, até 20 de fevereiro, foram
confirmados três casos do sorotipo 2 de dengue, segundo as autoridades
locais de saúde. Os bairros de Jangurussu, Vicente Pizon e Messejana
devem ter atenção redobrada, já que registraram mais notificações da
doença em 2019.
No total, a capital registrou, até 8 de
fevereiro, 85 casos de dengue, cinco de chikungunya e nenhum de Zika. Os
dados são da Secretaria Estadual. Por isso, a luta contra o Aedes
não pode parar. E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa
dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse
saude.gov.br/combateaedes
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